Os objetivos foram tornar o ambiente escolar seguro e acolhedor, promovendo a conscientização sobre os diversos tipos de violência contra mulheres.

Com os objetivos de promover um ambiente escolar seguro e acolhedor, onde todos os alunos se sintam respeitados, valorizados e livres de qualquer forma de intimidação ou discriminação, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, localizada em Aracruz, implementou diversas atividades de combate ao bullying e à violência contra a mulher.

Combate ao bullying

Inicialmente, foram realizados debates após a exibição de vídeos em sala de aula. Esses debates buscaram proporcionar um espaço seguro para os alunos expressarem suas opiniões, compartilharem experiências e refletirem sobre as diferentes formas de bullying e seus impactos. Foram realizadas também conversas sobre textos que abordavam histórias e casos reais de bullying, estimulando a empatia e a análise crítica entre os estudantes, ao se colocarem no lugar das vítimas e dos agressores.

Outro ponto alto da iniciativa foi a realização de uma palestra com a participação da patrulha escolar, destacando a importância da segurança e do respeito dentro do ambiente escolar, e como todos podem contribuir para criar um ambiente mais saudável e acolhedor. Por fim, as turmas realizaram uma apresentação em que criaram cartazes, encenaram peças de teatro e desenvolveram outras atividades criativas para sensibilizar toda a comunidade escolar sobre o tema do bullying.

“Ao longo deste processo, testemunhamos uma mudança positiva nos alunos. Eles não apenas aprenderam a respeitar as diferenças, mas também desenvolveram uma verdadeira compreensão do impacto de suas palavras e ações nos outros. Vimos alunos se aproximando, oferecendo apoio mútuo e construindo relações baseadas no respeito e na empatia”, salientaram as pedagogas e idealizadoras do projeto, Neide Mendonça e Micaela Alves.

“Essas atividades não apenas nos ensinaram sobre o bullying, mas também sobre valores importantes, como empatia, tolerância e trabalho em equipe. Sinto que cresci como pessoa e sei que essas lições serão úteis para toda a vida, não apenas na escola, mas também em casa e no futuro profissional”, contou o estudante Isaaly Floresta, do 9º ano do Ensino Fundamental.

Combate à violência contra a mulher

De acordo com o professor idealizador Lucas Melo, as atividades dessa ação foram planejadas para ir além da simples informação. Criou-se um espaço de diálogo aberto e empático, no qual os alunos, professores e demais membros pudessem não apenas aprender sobre os diferentes tipos de violência enfrentados pelas mulheres, mas também refletir sobre como cada um pode contribuir para mudar

essa realidade.

Com o auxílio da Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar (APOIE), foram desenvolvidas uma série de atividades que envolveram debates, produção textual, interpretação de textos e uma manifestação simbólica por meio de um grito de ordem. Os alunos também foram incentivados a criar cartazes com mensagens de apoio e respeito às mulheres, promovendo a reflexão sobre a igualdade de gênero e o combate à violência.

Os estudantes também participaram da elaboração de pequenas cartas com mensagens de solidariedade e encorajamento às mulheres que enfrentam situações de violência. A ação teve o objetivo de fortalecer o vínculo entre a comunidade escolar e a causa do combate à violência contra as mulheres.

“O envolvimento da comunidade, especialmente da APOIE, foi fundamental para o sucesso da ação. A colaboração entre pais, professores e profissionais da APOIE proporcionou um ambiente de aprendizado rico e diversificado, em que diferentes perspectivas foram consideradas e valorizadas”, explicou o professor de Química Lucas Melo.

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