23/04/2025 10h30 - Atualizado em 25/04/2025 17h14

Alunos de Alegre visitam comunidade quilombola

Estudantes da disciplina eletiva AventuES, do Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Aristeu Aguiar, localizado no município de Alegre, participaram, no último dia 14 de abril, de uma aula de campo na comunidade quilombola Monte Alegre, em Cachoeiro de Itapemirim. A atividade buscou promover o respeito à diversidade e valorizar a cultura afro-brasileira, conectando os alunos à história e à trajetória de resistência do povo quilombola.

Na localidade, os estudantes participaram de uma trilha ecológica, conheceram espécies da fauna e flora locais, ouviram relatos dos moradores e aprenderam sobre a história de resistência do quilombo.

Segundo a professora de Língua Portuguesa Adriana de Medeiros, a experiência proporcionou aos alunos momentos de troca de saberes, escuta ativa e vivência prática da história e cultura da comunidade. “É inspirador ver os estudantes entusiasmados com uma aprendizagem que integra a cultura quilombola ao ensino. Foi uma experiência enriquecedora!”, destacou.

A professora Laiz Aparecida Moraes, que também leciona a disciplina, afirmou que a aula prática representa um passo significativo na construção de um ensino mais humano, conectado à realidade e capaz de despertar empatia e respeito. “Mais do que uma saída escolar, a visita à comunidade proporcionou uma verdadeira aula de cidadania, em que os estudantes puderam ampliar horizontes, conhecer outras realidades e fortalecer os vínculos com a rica e plural identidade cultural do Brasil”, disse.

A estudante Nicolly Francisco Braga destacou que o contato direto com os moradores da comunidade permitiu uma reflexão mais profunda sobre inclusão social, diversidade cultural e valorização das raízes afro-brasileiras. “O tempo que passamos lá foi suficiente para mudar não só a minha, mas a perspectiva de todos sobre como é uma comunidade quilombola. Fomos recepcionados com muito carinho e afeto. Ouvimos um pouco da história local e vimos algumas fotos. A trilha foi algo mágico, com árvores históricas, pontes que pareciam saídas de filmes de selva e até algumas espécies, como macacos e aranhas”, compartilhou a jovem.

A iniciativa também foi reconhecida pelas famílias dos alunos. “Achei muito importante essa viagem de estudo à comunidade quilombola, pois minhas filhas tiveram contato com a cultura e as histórias do local. Elas também conheceram comidas típicas e árvores centenárias durante a trilha. Deixo o meu agradecimento à professora Adriana e à professora Laiz por proporcionarem uma experiência como essa”, relatou Lena Pereira Manoel Vieira, mãe de duas estudantes.

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