Seminário em escola de Cachoeiro de Itapemirim valoriza ancestralidade e diversidade cultural com participação de palestrantes internacionais
.jpeg?v=638838767790070510)
O projeto abordou as culturas da Guiné-Bissau, Quênia e Haiti, promovendo reflexões sobre identidade, etnicidade e diálogo intercultural.
O Centro Estadual Integrado de Educação (CEI) Áttila de Almeida Miranda, localizado no município de Cachoeiro de Itapemirim, realizou o seminário “Ancestralidade e Diversidade Cultural: (Re)conhecendo África e América Central”, uma proposta pedagógica voltada à valorização das culturas africanas e centro-americanas, por meio da escuta ativa de convidados internacionais e da participação crítica dos estudantes.
A atividade foi conduzida pela professora de Sociologia Jana Beatriz dos Santos, pelo professor de Língua Inglesa Maxwell de Oliveira Juffo e contou com o apoio do estagiário de Sociologia Leandro Lucas Faccin. A proposta foi integrada à disciplina eletiva “Divercult” e envolveu apresentações culturais sobre os países Quênia, Guiné-Bissau e Haiti. Os estudantes pesquisaram e compartilharam aspectos como idioma, culinária, vestimentas, música, práticas religiosas e tradições dos países abordados.
O diferencial da ação foi a participação de convidados internacionais que contribuíram remotamente com a atividade: Charles Macharia Mathenge (Quênia), Josefina Jose da Silva (Guiné-Bissau) e Wilgens Exil (Haiti) — todos doutorandos em Política Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Os palestrantes trouxeram vivências, análises históricas e culturais que enriqueceram o seminário com uma abordagem autêntica e interdisciplinar.
“A escola precisa ser esse espaço onde a escuta ativa e o diálogo acontecem de forma significativa. O projeto foi uma oportunidade de desconstruir estereótipos e ampliar horizontes. Ver os estudantes se engajando com culturas tão ricas e diversas mostrou o quanto o currículo escolar pode — e deve — ser um instrumento de transformação social”, destacou a professora Jana Beatriz.
Para o professor Maxwell Juffo, a iniciativa cumpre um papel essencial: “Reconhecer a nossa ancestralidade e valorizar a cultura afrodescendente é essencial para entendermos quem somos e para construirmos uma sociedade mais justa e consciente. Ao conhecer e respeitar essa herança, combatemos o racismo, fortalecemos a identidade e promovemos o respeito à diversidade.”
O mediador da mesa, Leandro Faccin, também avaliou a ação como uma vivência pedagógica transformadora: “Ver o interesse genuíno dos alunos ao entrarem em contato com culturas que raramente aparecem no currículo escolar mostrou o quanto a escuta e o diálogo ampliam horizontes.”
O professor e palestrante Wilgens Exil, da Ufes, destacou a relevância da proposta: “Participar do seminário foi uma experiência especial. Tive a oportunidade de abordar as diferenças e semelhanças históricas e culturais entre o Haiti e o Brasil, e a contribuição dos meus colegas foi fundamental para o resgate da trajetória histórica que conecta o continente africano às Américas.”
Entre os estudantes, o interesse e a curiosidade foram destaques. O aluno Lucas Louzada, do 1º ano do Ensino Médio, destacou: “Gostei muito, porque normalmente não nos aprofundamos nesses temas. Os palestrantes falaram sobre a cultura e a religião dos países em que vivem e isso ampliou muito o nosso conhecimento.”
Lucas Cardoso de Santana, da 2ª série do curso técnico em Segurança do Trabalho, também avaliou positivamente: “Esse formato deixou tudo mais claro. A gente pôde aprender e descobrir mais. Foi uma experiência diferente e muito enriquecedora.”
Envie sua sugestão de pauta para: pauta@sedu.es.gov.br
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
comunicacaosedu@sedu.es.gov.br
Deborah Hemerly | dahfialho@sedu.es.gov.br
Cícero Giuri | cgbona@sedu.es.gov.br
(27) 3636-7888 / 3636-7707