Estudantes de Guarapari desenvolvem projeto de astronomia acessível e são finalistas da FEBIC 2025
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O projeto tem como foco a democratização do acesso à observação astronômica, especialmente para estudantes com deficiência visual.
Estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zuleima Fortes Faria, localizada em Guarapari, estão entre os finalistas da Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC) 2025 com o projeto InnovaAstro: Automação de Telescópio para Acessibilidade na Astronomia. A iniciativa foi desenvolvida pelo Clube de Física e Astronomia da escola e coordenada pelo professor Aloisio de Sousa Oliveira.
O projeto tem como foco a democratização do acesso à observação astronômica, especialmente para estudantes com deficiência visual. Utilizando automação robótica, visão computacional e tecnologias assistivas, o protótipo permite que pessoas com deficiência visual possam operar o telescópio, rastrear corpos celestes e interpretar dados por meio de saídas sonoras e táteis.
A proposta foi iniciada no primeiro trimestre de 2025 e permanece em execução, com reuniões semanais e encontros técnicos. A participação do professor Adriano Mesquita Oliveira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – campus Guarapari, como coorientador, contribuiu para o desenvolvimento técnico do protótipo.
O InnovaAstro é um dos projetos do Espírito Santo selecionados para a etapa presencial da FEBIC, que acontecerá em setembro, na cidade de Joinville (SC). A aprovação nas fases iniciais da feira é um reconhecimento do trabalho realizado pelos alunos Gustavo Queiroz e Iago Queiroz, que participaram da montagem, programação e testes do sistema.
“Acompanhar o Gustavo e o Iago montando o protótipo, programando o telescópio e preparando a apresentação para a FEBIC foi emocionante. Ver nossos estudantes protagonistas, criando soluções que podem mudar vidas, mostra que o investimento em clubes de ciência na escola pública dá frutos concretos”, afirmou o professor Aloisio de Sousa Oliveira, que leciona Física.
Gustavo Queiroz, estudante do 2º ano do Ensino Médio, destacou: “Participar do InnovaAstro mudou completamente minha forma de ver a física. Conseguimos construir algo que vai ajudar pessoas com deficiência visual a observarem o céu, e isso é muito maior do que só montar circuitos.”
O projeto se diferencia por integrar astronomia, inclusão e tecnologias de baixo custo, com potencial de ser replicado em outras escolas públicas. Além de desenvolver habilidades em robótica, eletrônica e programação, a atividade promoveu a reflexão sobre acessibilidade e equidade no acesso ao conhecimento científico.
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