Estudantes de Guarapari exploram patrimônio capixaba em projeto interdisciplinar
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Alunos refletiram sobre diversidade cultural do Espírito Santo, o papel das religiões na formação da sociedade capixaba e a permanência das tradições dos povos.
Com o objetivo de promover uma compreensão crítica sobre a formação histórica e cultural do Espírito Santo, estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zuleima Fortes Faria, localizada em Guarapari, participaram de um projeto interdisciplinar que uniu pesquisa, vivências pedagógicas e visitas técnicas a pontos turísticos e culturais do Estado.
A ação foi desenvolvida pelas áreas de Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática, e teve dois momentos principais: inicialmente, os alunos realizaram pesquisas em grupo sobre locais históricos e apresentaram os resultados por meio de seminários; em seguida, participaram de visitas técnicas com registros em diário de bordo, relacionando os conteúdos às diferentes disciplinas.
As visitas incluíram os seguintes locais: Ruínas de Queimados e Igreja dos Reis Magos, na Serra; Paneleiras de Goiabeiras, em Vitória; Convento da Penha, em Vila Velha; e Centro Histórico de Santa Maria de Jetibá. Em cada um dos espaços, os estudantes puderam investigar aspectos étnicos, históricos e culturais, além de observar elementos matemáticos e científicos relacionados à arquitetura, organização dos espaços e tradições locais.
Durante a experiência, os alunos refletiram sobre temas, como a diversidade cultural do Espírito Santo, o papel das religiões na formação da sociedade capixaba e a permanência das tradições de povos, como os africanos, indígenas e pomeranos. Com base nos diários de bordo, os estudantes registraram observações sobre os patrimônios visitados, conectando os aprendizados teóricos com a realidade vivenciada.
A atividade teve como diferencial a escolha dos locais de visita feita pelos próprios alunos, o que fortaleceu o protagonismo juvenil e o vínculo com o conteúdo trabalhado. A professora Brenda de Araújo Luiz destacou a importância da experiência para a formação crítica dos estudantes: “Essa vivência e experiência possibilita realizar uma leitura a contrapelo desses monumentos históricos, desvendando as suas contradições e sendo um meio formativo para construção do pensamento crítico.”
O professor Ricardo César Rocha também ressaltou a riqueza das visitas: “Foram essenciais para a gente não apenas compreender, mas viver na prática o tamanho da diversidade cultural do nosso Espírito Santo. Os alunos tiveram conversas com professores doutores e comunidades tradicionais com origens bem diferentes, como pomeranos, africanos e indígenas”.
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