Estudantes de Santa Maria de Jetibá desenvolvem produtos sustentáveis e valorizam a produção local
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Projeto do curso técnico em Agronegócio promoveu práticas empreendedoras, inovação e consciência ambiental entre os jovens.
Alunos do curso técnico em Agronegócio integrado ao Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Graça Aranha, localizada no município de Santa Maria de Jetibá, participaram do projeto “Desenvolvimento de Produtos no Agronegócio com Foco em Sustentabilidade e Inovação”, que uniu teoria e prática por meio da criação de produtos alimentícios com base em matérias-primas locais e reaproveitamento de insumos.
A iniciativa foi desenvolvida nas disciplinas de Planejamento da Produção Rural e Administração da Empresa Agroindustrial ao longo do primeiro semestre de 2025 e teve a conclusão na última quinta-feira (08), com a apresentação dos produtos e degustação realizada na escola. O projeto propôs que os estudantes percorressem todas as etapas do processo de desenvolvimento, desde a concepção da ideia até a criação de logomarcas, etiquetagem e produção de vídeos institucionais, simulando o funcionamento de uma pequena agroindústria.
Entre os produtos elaborados pelos alunos estão o Bake Pop (bolo no palito feito com sobras de bolo para evitar desperdício), brownie artesanal, iogurte de morango e sucos com ingredientes regionais, como gengibre e cereja de chuchu — culturas nas quais o Espírito Santo se destaca como maior produtor nacional.
O projeto teve como principais objetivos estimular habilidades empreendedoras, incentivar a sustentabilidade e agregar valor à produção agrícola local. Os alunos também exercitaram a criatividade, o trabalho em equipe, a comunicação e o planejamento estratégico.
“Foi muito gratificante ver os alunos se envolvendo de forma tão ativa e criativa. Eles conseguiram transformar conhecimentos técnicos em ideias práticas, com foco no mercado e na sustentabilidade. Esse tipo de experiência é essencial para a formação de futuros empreendedores conscientes”, destacou a professora Luciene Laurett, responsável pela condução do projeto.
O estudante Max Cleyton Abeldt, da 2ª série do Ensino Médio, destacou a conexão entre o produto criado e a cultura local: “Foi desafiador escolher o que produzir e depois escolher o nome do produto. O suco de gengibre que produzimos chamamos de ‘Raízes Pomeranas’, considerando a oferta do produto na região e fazendo menção à nossa cultura.”
Para a aluna Keiha Andrade Hoffmann, da mesma série, a experiência foi também uma descoberta: “Fazer a cereja de chuchu foi divertido. Eu mesma nunca tinha comido! Deu trabalho e ficou gostoso, nem parecia que era chuchu.”
Além de promover o aprendizado técnico, o projeto contribuiu para o desenvolvimento de competências socioemocionais e aproximou os estudantes da realidade do mercado de trabalho, incentivando o protagonismo juvenil e a valorização das tradições e oportunidades locais no campo do agronegócio.
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