26/05/2025 17h19

Sarau em escola de Vila Velha destaca identidade e ancestralidade indígena com participação especial de pesquisadora indígena

O evento integrou o projeto “Tecendo Saberes” e promoveu vivência intercultural com protagonismo estudantil e formação docente.

A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Mário Gurgel, localizada no município de Vila Velha, promoveu, ao longo do mês de maio, o sarau “Sons e Saberes: identidade e ancestralidade indígena”, como parte do projeto continuado “Tecendo Saberes: grafismo indígena e conexões matemáticas”. A atividade contou com a participação da professora Rose Vidal, indígena e doutora em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.

O evento foi marcado pelo protagonismo dos estudantes em todas as etapas: desde a criação de folders e recepção dos convidados até a ambientação do espaço e apresentações artísticas. O sarau mesclou falas, poesias e músicas com temáticas indígenas, promovendo um momento de escuta, reflexão e valorização dos povos originários. Também estiveram presentes representantes da Secretaria da Educação (Sedu) e da Superintendência Regional de Educação de Vila Velha (SREVV).

Com foco no diálogo intercultural e no combate a estereótipos, a ação teve como objetivo ampliar o conhecimento dos estudantes sobre as culturas indígenas, fortalecendo a empatia, a consciência crítica e a construção de uma narrativa escolar mais inclusiva. Além disso, o evento funcionou como momento formativo para os professores da unidade, estimulando práticas pedagógicas interdisciplinares e conectadas com os direitos humanos.

Para o professor de Filosofia Werbson Beltrame Pereira, um dos responsáveis pelo projeto, a proposta vai além da atividade pontual. “O sarau foi essencial para uma educação integral, proporcionando uma imersão na cultura indígena. A presença da professora Rose Vidal e o envolvimento dos alunos em todas as etapas tornaram o evento um espaço de formação crítica, empática e interdisciplinar”, afirmou.

Os estudantes puderam interagir com objetos, símbolos e narrativas indígenas, construindo um repertório ampliado e vivenciado. A escuta ativa da convidada — enquanto representante autêntica de um povo originário — tornou o aprendizado mais significativo e despertou o interesse dos jovens por outras formas de conhecimento.

O aluno Sergio Luis Pimentel, do 1º ano do curso técnico em Informática, destacou os aprendizados obtidos: “Aprendi coisas que não sabia sobre os indígenas, como a simbologia e a importância dos grafismos para cada etnia. A fala da convidada foi muito enriquecedora e me fez refletir sobre a trajetória dela e o valor da cultura indígena.”

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