Sarau em escola de Vila Velha destaca identidade e ancestralidade indígena com participação especial de pesquisadora indígena
.jpg?v=638838767801756910)
O evento integrou o projeto “Tecendo Saberes” e promoveu vivência intercultural com protagonismo estudantil e formação docente.
A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Mário Gurgel, localizada no município de Vila Velha, promoveu, ao longo do mês de maio, o sarau “Sons e Saberes: identidade e ancestralidade indígena”, como parte do projeto continuado “Tecendo Saberes: grafismo indígena e conexões matemáticas”. A atividade contou com a participação da professora Rose Vidal, indígena e doutora em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.
O evento foi marcado pelo protagonismo dos estudantes em todas as etapas: desde a criação de folders e recepção dos convidados até a ambientação do espaço e apresentações artísticas. O sarau mesclou falas, poesias e músicas com temáticas indígenas, promovendo um momento de escuta, reflexão e valorização dos povos originários. Também estiveram presentes representantes da Secretaria da Educação (Sedu) e da Superintendência Regional de Educação de Vila Velha (SREVV).
Com foco no diálogo intercultural e no combate a estereótipos, a ação teve como objetivo ampliar o conhecimento dos estudantes sobre as culturas indígenas, fortalecendo a empatia, a consciência crítica e a construção de uma narrativa escolar mais inclusiva. Além disso, o evento funcionou como momento formativo para os professores da unidade, estimulando práticas pedagógicas interdisciplinares e conectadas com os direitos humanos.
Para o professor de Filosofia Werbson Beltrame Pereira, um dos responsáveis pelo projeto, a proposta vai além da atividade pontual. “O sarau foi essencial para uma educação integral, proporcionando uma imersão na cultura indígena. A presença da professora Rose Vidal e o envolvimento dos alunos em todas as etapas tornaram o evento um espaço de formação crítica, empática e interdisciplinar”, afirmou.
Os estudantes puderam interagir com objetos, símbolos e narrativas indígenas, construindo um repertório ampliado e vivenciado. A escuta ativa da convidada — enquanto representante autêntica de um povo originário — tornou o aprendizado mais significativo e despertou o interesse dos jovens por outras formas de conhecimento.
O aluno Sergio Luis Pimentel, do 1º ano do curso técnico em Informática, destacou os aprendizados obtidos: “Aprendi coisas que não sabia sobre os indígenas, como a simbologia e a importância dos grafismos para cada etnia. A fala da convidada foi muito enriquecedora e me fez refletir sobre a trajetória dela e o valor da cultura indígena.”
Envie sua sugestão de pauta para: pauta@sedu.es.gov.br
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
comunicacaosedu@sedu.es.gov.br
Deborah Hemerly | dahfialho@sedu.es.gov.br
Cícero Giuri | cgbona@sedu.es.gov.br
(27) 3636-7888 / 3636-7707