Feira de Ciências da Escola reuniu estudantes, professores e comunidade, com mais de 25 projetos científicos e apresentações culturais que valorizaram a diversidade e o protagonismo estudantil.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Filomena Quitiba, em Piúma, promoveu, na última sexta-feira (15), a XLII Feira de Ciências Prof.ª Carcília Martha de Souza Rezende, uma iniciativa que mobilizou estudantes, professores e a comunidade escolar em uma programação que uniu ciência, tecnologia, cultura e inclusão.

O evento contou com a participação de escolas municipais, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) de Piúma e do Ifes de Vila Velha, consolidando-se como um espaço de troca de saberes e integração regional.

Ao longo do dia, foram apresentados mais de 25 projetos científicos, entre eles o Planetário das Constelações Indígenas, o Sabão de Casca de Coco, a exposição sobre os 100 anos da Mecânica Quântica, a Câmara Escura, além de trabalhos em Química Forense e Astronomia. As produções evidenciaram a criatividade e a capacidade investigativa dos alunos, que relacionaram conceitos teóricos a experimentações práticas. O projeto vencedor foi escolhido por avaliadores externos e buscou solucionar um problema da cidade: o excesso de coco de praia. Com esse material, os alunos produziram sabão e utensílios de decoração.

Além da dimensão científica, a feira abriu espaço para manifestações culturais, com apresentações musicais, leituras literárias da escritora Fabiani Taylor, capoeira com alunos da Apae de Marataízes e do grupo Guerreiros da Arte, e a performance do grupo Fazendo História. A diversidade de atrações reforçou o compromisso da escola em promover um aprendizado integral, que valoriza ciência, arte e inclusão.

De acordo com o diretor da escola, Carlos Jordan Lapa Alves, o evento reafirma o papel da escola como espaço de inovação e integração com a comunidade: “Receber estudantes, professores, famílias e convidados em um evento que integra ciência, tecnologia e cultura é motivo de orgulho. A feira não só valoriza o protagonismo estudantil, mas também fortalece os laços com a comunidade e incentiva a inclusão e a diversidade.”

O professor José Izaias Moreira Scherrer Neto destacou a dedicação dos alunos: “Ver o entusiasmo deles ao apresentar os projetos e explicar conceitos complexos mostrou que, quando a ciência é vivenciada de forma prática e acessível, o aprendizado se torna muito mais significativo.”

Para a estudante Ana Clara dos Santos Scherres Alpohin, a experiência foi transformadora: “Participar da feira foi uma experiência incrível! Aprendi na prática sobre ciência e tecnologia, apresentei meu projeto e conheci o trabalho de outros colegas. As apresentações culturais e a interação com a comunidade tornaram o dia divertido e inspirador.”

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