Escola Geraldo Costa Alves promove ação pedagógica sobre Congo da Barra do Jucu

Tradições do Congo da Barra do Jucu inspiram projeto que aproxima escola da cultura regional.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Geraldo Costa Alves, em Vila Velha, realizou, na última terça-feira (19), a ação pedagógica “O Congo da Barra do Jucu – do bilro à casaca”, envolvendo estudantes da 1ª série do Ensino Médio.
A iniciativa, conduzida pelo professor de História Onildo de Souza Moraes, teve como principal objetivo valorizar a cultura local e promover reflexões no campo da Educação para as Relações Étnico-Raciais (Erer).
A ação foi desenvolvida a partir do campo temático “Cultura e as Diversidades”, trabalhado no 2º trimestre letivo, e proporcionou aos alunos uma imersão na história e nas manifestações culturais do Congo Capixaba, com ênfase na tradição presente na comunidade da Barra do Jucu.
O projeto contou com dois momentos principais: aula expositiva-dialogada no auditório da escola, abordando a origem histórica do Congo e suas influências indígenas e africanas, e diálogo formativo com fazedores de cultura da Barra do Jucu, promovendo o contato direto dos estudantes com representantes da tradição congueira local. Também participaram integrantes da Coordenação de Estudos Africanos, Afro-brasileiros e Indígenas (CEAFRI-VV).
Durante esse encontro, os alunos puderam manusear a tradicional casaca, instrumento musical característico do Congo, e participaram de uma apresentação da música “Madalena”, de Martinho da Vila. O momento foi encerrado com uma homenagem dos estudantes aos convidados, com a entrega de caricaturas feitas por um dos alunos.
Como finalização da atividade, foi realizada uma dinâmica de gamificação com um jogo da memória sobre elementos da cultura do Congo da Barra do Jucu. O jogo trouxe temas como o artesanato das rendeiras do bilro, o trabalho dos pescadores locais e a confecção da casaca, estimulando o raciocínio, a memória e a valorização do patrimônio cultural local.
A ação gerou grande envolvimento por parte dos estudantes, despertando o sentimento de pertencimento e valorização da cultura do município. Esse resultado ficou evidente nos depoimentos, como o do aluno Iago Nascimento Cavalcante, da 1ª série, que afirmou: “não sabia que tinha rendeiras e artesãos tão perto da gente, dá até vontade de conhecer mais!”
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