01/07/2025 11h27

Estudantes aplicam pesquisa sobre agricultura familiar em feira de Santa Maria de Jetibá

Curso técnico da EEEFM Graça Aranha promove atividade prática para investigar o perfil socioeconômico e produtivo dos feirantes locais

Estudantes do curso técnico em Agronegócio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Graça Aranha, localizada em Santa Maria de Jetibá, realizaram, na primeira quinzena de junho, uma pesquisa de campo na Feira Municipal da cidade. A atividade teve como foco a coleta de dados sobre o perfil dos feirantes, com ênfase na agricultura familiar e na comercialização direta de produtos agrícolas.

Sob a orientação da professora Luciene Laurett, os alunos aplicaram um questionário estruturado que abordava aspectos como local de residência, faixa etária, escolaridade, tipos de produtos comercializados, atuação em outras feiras e interesse por apoio técnico e formação continuada.

A ação proporcionou o contato direto dos estudantes com os produtores rurais, fortalecendo a relação entre os conhecimentos aprendidos em sala e a prática no território. A atividade também estimulou o protagonismo juvenil, o olhar crítico e a compreensão sobre os desafios da agricultura familiar capixaba.

Além do desenvolvimento de competências investigativas e de análise de dados, a pesquisa permitiu aos estudantes compreenderem melhor a dinâmica do escoamento da produção rural e os entraves enfrentados pelos pequenos produtores. Um dos principais desafios relatados foi o receio inicial na abordagem aos feirantes, contornado com uma comunicação empática e clara sobre o caráter pedagógico da atividade.

A professora Luciene Laurett, coordenadora do curso, destacou o impacto da ação: “A pesquisa de campo é uma ferramenta poderosa no processo de ensino-aprendizagem. Ao ouvir os feirantes, nossos alunos compreendem de forma real as dinâmicas da agricultura familiar. Essa vivência reforça conteúdos técnicos e também valores como respeito ao trabalho no campo, empatia e responsabilidade social.”

A estudante Lorrayne Alice Schroeder relatou sua experiência: “Foi muito bom conversar com os feirantes e entender os desafios que passam. Um deles contou as dificuldades no transporte dos produtos da propriedade até a feira”, disse.

Já o estudante Vinicius Igor Ott falou sobre a dinâmica do trabalho. “Entrevistamos um feirante que trabalha com produtos orgânicos. Ele contou como foi a transição do cultivo convencional até a certificação como produtor orgânico e ressaltou a importância da assistência técnica. Essa atividade nos aproximou da realidade dos agricultores e nos fez perceber a diversidade e complexidade da feira”, pontuou.

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