06/11/2025 12h04

Estudantes da Escola Petronilha Vidigal realizam projeto de mapeamento de mosquitos em parceria com a USP

Estudantes do 8º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Petronilha Vidigal, localizada em Cachoeiro de Itapemirim, participaram de uma atividade didática vinculada ao projeto “Mapeamento Participativo de Mosquitos Vetores de Doenças: Uma Abordagem de Ciência Cidadã”, desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP).

A ação, realizada ao longo de 2025, fez parte de um curso de extensão universitária promovido pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP, com foco na integração entre educação básica e pesquisa científica. Na escola, os estudantes confeccionaram armadilhas com garrafas pet para capturar mosquitos e monitorar sua presença em diferentes pontos da cidade.

Após a instalação e acompanhamento das armadilhas, as equipes utilizaram ferramentas de georreferenciamento, como o Google Maps, para mapear as áreas de coleta e enviar os dados para análise no Laboratório SocialLab da USP. O processo despertou o interesse dos alunos pela pesquisa científica, estimulando a curiosidade, a observação e o pensamento crítico.

Segundo a professora de Ciências Bruna Sant’Ana, responsável pela condução da atividade, o projeto permitiu que os alunos compreendessem na prática como a ciência é aplicada para resolver problemas reais de saúde pública e ambiental: “O projeto desenvolvido foi uma oportunidade para mostrar que a pesquisa no ensino fundamental, além de estimular os alunos a questionarem, investigarem e refletirem sobre o que aprendem é uma ferramenta poderosa para formar alunos mais curiosos, críticos e preparados para o mundo”, destacou.

Os estudantes avaliaram a experiência como enriquecedora e transformadora. “Achei uma experiência incrível e uma grande oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre o assunto”, relatou Laís Nunes Teixeira, do 8º ano. Já Rodrigo, também do 8º ano, destacou que o projeto “abre portas para o futuro, mostrando novas possibilidades de carreira e aprendizado”.

Para a coordenadora pedagógica Cristiana Alice Pontes Estevão, a iniciativa representou um marco para a escola, ao aproximar os alunos da pesquisa científica e da universidade. “Projetos como este fortalecem a aprendizagem e mostram que o conhecimento adquirido em sala de aula tem aplicação concreta na sociedade.”

 

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