20/05/2025 16h28

Estudantes do Curso Técnico em Secretariado refletem sobre empreendedorismo e equidade racial em escola de São Mateus

Palestra interativa abordou identidade, inclusão e transformação social a partir de experiências reais.

A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Ceciliano Abel de Almeida, localizada no município de São Mateus, promoveu uma palestra formativa com os alunos da 2ª série do Curso Técnico em Secretariado, integrando o projeto “Aquilombar: protagonismo empreendedor construindo caminhos de equidade racial e autonomia”.

A atividade, conduzida pelo consultor do Sebrae Otávio Lelis Borges, teve como foco apresentar exemplos práticos de empreendedorismo étnico e inclusão social, demonstrando como a valorização da identidade cultural pode se transformar em ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional. A palestra foi realizada no espaço multimídia da escola e contou com dinâmicas interativas e relatos inspiradores sobre negócios sociais e iniciativas empreendedoras protagonizadas por pessoas negras.

O encontro também teve a presença do Professor Coordenador de Equidade Racial (PCER), Marcos Góes Oliveira, que reforçou a importância de ações educativas que promovam o letramento racial e o protagonismo estudantil. “Ações que fomentem o protagonismo de estudantes, integradas ao letramento racial, são essenciais para uma educação antirracista e para mitigar as desigualdades de aprendizagem entre estudantes autodeclarados pardos, pretos e indígenas”, afirmou.

O projeto tem como objetivos fortalecer uma cultura escolar antirracista, estimular o protagonismo juvenil com ferramentas práticas de empreendedorismo e ampliar o diálogo entre formação técnica e equidade social. Ao longo do ciclo de palestras, os estudantes passaram a reconhecer o empreendedorismo como instrumento de transformação social e expressão de identidade.

O professor Nilton Ribeiro de Oliveira, que leciona as disciplinas de Gestão Pública, Teoria Geral da Administração (TGA) e Rotinas Administrativas, destacou o impacto positivo da iniciativa. “O ciclo de palestras uniu empreendedorismo e equidade racial, gerando duplo impacto: fortaleceu a cultura antirracista na escola e motivou os alunos ao mostrar como sua identidade cultural pode se transformar em projetos profissionais. Estamos plantando sementes para transformações que vão além da sala de aula”, afirmou.

Para a estudante Lara Santos Oss, a atividade trouxe uma nova percepção sobre pertencimento e possibilidades futuras: “Ver uma profissional quilombola como a Laura foi inspirador. Ela mostrou para a gente como nossa herança cultural pode se tornar fonte de empreendedorismo. Isso me fez olhar para minha comunidade com novos olhos.”

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