Projeto ‘Vozes que Resistem’ incentiva reflexão sobre identidade e valorização da cultura negra em Alegre
Entre os dias 22 de setembro e 14 de outubro, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Célia Teixeira do Carmo, localizada em Alegre, desenvolveu o projeto “Vozes que Resistem”, uma iniciativa voltada à reflexão crítica sobre a invisibilidade da população negra nas narrativas históricas, culturais e midiáticas.
A ação, conduzida pela professora de História Cristiane Azevedo de Aguiar, envolveu turmas do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio em atividades interdisciplinares que uniram pesquisa, arte, tecnologia e consciência social.
Os estudantes participaram de rodas de conversa, oficinas de mídia digital e grupos temáticos, produzindo vídeos, podcasts, micro documentários e postagens para redes sociais com foco na representatividade e no combate ao apagamento histórico da cultura afro-brasileira. O projeto culminou em uma curadoria interna, na qual uma comissão julgadora formada por professores e convidados selecionou os melhores trabalhos. Os estudantes que tiveram suas produções escolhidas participarão de uma visita à Exposição de Línguas Africanas, no Palácio Anchieta, em Vitória, representando a escola e vivenciando uma experiência de valorização cultural e educacional.
De acordo com a professora Cristiane Azevedo Aguiar, a proposta foi além da teoria: “Este projeto nos permitiu explorar a importância de reconhecer e valorizar a presença negra em nossa história e cultura. Os alunos se envolveram ativamente, criando conteúdos que refletem suas vivências e perspectivas, usando as mídias digitais como ferramenta de expressão”, disse.
“Foi uma experiência rica, que fortaleceu a autoestima, o senso crítico e o protagonismo dos estudantes, mostrando que a educação pode transformar realidades”, completou a professora.
Durante o desenvolvimento, os estudantes ampliaram competências em letramento racial, pensamento crítico, expressão digital e trabalho colaborativo. As atividades integraram os componentes de História e Geografia, reforçando o compromisso da escola com uma educação antirracista e conectada às demandas contemporâneas.
A aluna Nicolly Barbosa, do 9º ano do Ensino Fundamental, destacou o impacto pessoal da experiência: “Participar deste projeto foi muito importante para mim porque aprendi mais sobre a história e a cultura negra, que muitas vezes não são mostradas na escola. Criar conteúdos digitais me ajudou a expressar o que penso e sinto sobre a nossa identidade. O melhor é que nosso trabalho será compartilhado nas redes sociais, mostrando que a nossa voz tem valor e pode chegar longe.”
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