06/11/2025 12h00

Visita pedagógica leva estudantes da Escola Irmã Tereza Altoé à vivência sobre memória, identidade e território quilombola

Os estudantes da 1ª série do Ensino Médio e das 3ª etapas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Irmã Tereza Altoé, localizada em Jaguaré, participaram, no dia 21 de outubro, de uma visita pedagógica à Comunidade Quilombola Angelim II, em Conceição da Barra.

A ação integrou o projeto “Raízes Literárias: Conectando Saberes na Comunidade Quilombola Angelim II”, em articulação com o Projeto Integrador de Pesquisa e Articulação com o Território (Pipat), disciplina da EJA que incentiva o protagonismo estudantil e o vínculo com o território.

Na Biblioteca Quilombola “Yayá Luzia”, os estudantes participaram de rodas de conversa e atividades de leitura, conhecendo o espaço como um centro de preservação da memória e valorização da identidade quilombola. Em seguida, visitaram a Casa de Farinha da comunidade, acompanhando todo o processo de produção da farinha e do beiju, e compreenderam a importância desses produtos na economia local e na cultura alimentar tradicional.

A turma também observou a confecção de artesanatos com cipó, aprendendo sobre as etapas de extração, trançado e significado cultural dessa prática. Por fim, o grupo seguiu para o Sítio Histórico do Porto de São Mateus, onde refletiu sobre o papel do território na formação histórica e cultural da região norte capixaba, reconhecendo as conexões entre memória, resistência e identidade.

“A visita ao quilombo foi uma vivência marcante, pois possibilitou aos estudantes conhecerem de perto uma realidade cultural rica e significativa. Ouvir as histórias contadas pelos representantes da comunidade despertou interesse e respeito pela ancestralidade e pela diversidade. Momentos como esse ampliam saberes e reforçam a importância de valorizar as diferentes identidades que formam nossa história”, disse a professora Daiane Dalvi.

O estudante Bruno Wesley também compartilhou sua percepção sobre a atividade: “Conhecer a biblioteca Yayá Luzia, a Casa de Farinha e o Porto de São Mateus foi inspirador. Antes, eu não sabia da existência desses lugares. Esses espaços representam resistência, trabalho e história para o nosso povo.”

 

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