16/04/2025 15h42 - Atualizado em 16/04/2025 15h43

Alunos da EJA Colatina discutem estrutura celular de forma prática e acessível

Estudantes do Atendimento Educacional Especializado (AEE) do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (Ceeja) Pedro Antonio Vitali, localizado na cidade de Colatina, participaram, na última quarta-feira (09), de uma aula prática e acessível sobre estrutura celular. A atividade, que apresentou visualmente o conteúdo discutido, buscou tornar o ensino da disciplina de Ciências mais inclusivo.

Para desenvolvimento da ação, a professora de Biologia Klécia Rizzoli Rossoni propôs a construção de um modelo comestível de célula animal. Utilizando materiais simples e do cotidiano, como bolo de chocolate (representando a célula), brigadeiro (citoplasma), laranja (núcleo), wafer (membrana plasmática) e diversas guloseimas (organelas), os estudantes puderam visualizar e manipular as partes da célula de maneira concreta e lúdica. As estruturas foram identificadas com plaquinhas presas por palitos de dente, facilitando ainda mais o entendimento.

De acordo com a educadora, a atividade teve como foco principal o estimular o estudante surdo Kaio Francisco Toledo que, desta forma, pôde vivenciar uma experiência multissensorial de aprendizagem. “O modelo comestível tornou os conceitos mais acessíveis ao associar os conteúdos a elementos visuais e táteis, fundamentais para estudantes com deficiência auditiva”, frisou a professora.

Klécia Rizzoli Rossoni destacou ainda que a iniciativa promoveu o desenvolvimento de habilidades importantes, como a identificação das partes da célula, a compreensão das funções das organelas e a relação dessas estruturas com o funcionamento do corpo humano. Além disso, estimulou a criatividade, o trabalho manual e a autonomia dos estudantes.

“A presença e colaboração do intérprete de Libras durante todo o processo foi essencial para garantir a acessibilidade da atividade. Desde o planejamento, o profissional contribuiu com sugestões para potencializar a compreensão do conteúdo por meio de recursos visuais e estratégias adaptadas. Sua atuação foi além da tradução, funcionando como elo entre a linguagem científica e a vivência prática do aluno”, reforçou a docente.

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