Estudantes do Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Elisa Paiva, localizado no município de Conceição do Castelo, participaram, ao longo do primeiro trimestre letivo, de um projeto que celebrou a história, a cultura e as riquezas geográficas da região, em comemoração aos 61 anos de emancipação do município.

O professor de Sociologia Rafael da Silva Souza Pinto destacou que, além do resgate histórico-cultural, os alunos também abordaram aspectos geográficos do município, como clima, relevo, comunidades, agricultura, comércio, agroturismo e agroindústrias. “A proposta favoreceu o desenvolvimento de competências como pensamento crítico, leitura de diferentes linguagens e expressão oral e escrita”, contou o docente.

Intitulada "Juventude Protagonista: identidade, origem e pertencimento", a ação promoveu uma vivência interdisciplinar, articulando conteúdo das disciplinas de Geografia, História, Filosofia e Sociologia e a realidade local. Para isso, os estudantes realizaram pesquisas sobre temas, como a influência dos tropeiros, a história da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, o antigo Aldeamento Imperial Afonsino e as festividades tradicionais, como a Festa do Tropeiro e a Portugália.

“Ao unir pesquisa, produção e apresentação, o projeto estimulou o protagonismo juvenil e o aprendizado significativo, tornando a escola um espaço de valorização da cultura e de construção do conhecimento, a partir da realidade dos próprios estudantes”, frisou Rafael da Silva Souza Pinto.

Durante as apresentações, os estudantes tiveram a oportunidade de expor à comunidade escolar estandes com os resultados das pesquisas e apresentações culturais, como danças, execuções de instrumentos musicais e encenações.

Para a estudante Lavínia Freitas, a experiência investigativa vivida por seu grupo, que trabalhou o tema “Tropas e Tropeiros”, reforçou o sentimento de pertencimento à região. “Valorizar a história do lugar onde vivemos fortalece a identidade, a autoestima e a cidadania. Nossos estudantes se tornaram agentes ativos na preservação da memória coletiva do município”, afirmou a jovem.

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