A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) José Vitor Filho, localizada em Cariacica, promoveu, na última terça-feira (07), uma oficina de cardboard (escultura em papelão) no laboratório de Ciências, ministrada pelos artistas plásticos Ariel Moura e Marcos Graminha, integrantes do programa de extensão universitária Laboratório de Popularização da Ciência (LabPOP), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A atividade teve como tema “Cultura Oceânica” e envolveu os estudantes das eletivas “Além do Achismo: Ciência em Foco” e “Patrimônios Afro e Indígena, musicalidade e a arte do brincar”. Os alunos criaram esculturas inspiradas na fauna marinha, utilizando papelão, cola e materiais recicláveis, em um processo que uniu criatividade, consciência ambiental e aprendizado científico.

De acordo com o professor José Paulo Nascimento, responsável pela eletiva “Além do Achismo: Ciência em Foco”, a experiência foi inspiradora: “A oficina proporcionou aos estudantes uma vivência única, unindo arte, ciência e sustentabilidade. A presença dos artistas do LabPOP trouxe novas perspectivas sobre o fazer científico e artístico, mostrando que aprender também é criar, experimentar e dar forma às ideias.”

Durante a oficina, os alunos exploraram conceitos de biologia marinha, ecologia e conservação ambiental, de maneira prática e significativa. O processo artístico estimulou o pensamento científico e o senso estético, resultando em esculturas expressivas que representaram espécies marinhas e refletiram o compromisso com a preservação dos oceanos.

O estudante Matheus Pereira Freitas da Silva, da 2ª série do Ensino Médio, destacou a importância da experiência: “Foi muito interessante aprender sobre os animais marinhos enquanto construíamos as esculturas. Nunca imaginei que o papelão pudesse se transformar em algo tão bonito e significativo. Trabalhar em grupo e ver nossa criação pronta foi uma experiência incrível.”

Para a equipe escolar, a oficina reforçou o protagonismo estudantil e o diálogo entre ciência, arte e sustentabilidade, mostrando que a aprendizagem pode ser criativa e transformadora. O uso do papelão e de materiais reaproveitados deu à atividade um caráter sustentável, conectando a escola às práticas de responsabilidade ambiental e inovação educativa.

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