Escola Ana Monteiro de Paiva realiza Café Literário sobre influência africana na cultura e na língua brasileira
.jpeg?v=638906819245688910)
Atividade interdisciplinar envolveu pesquisa, leitura e oralidade, estimulando a valorização da cultura afro-brasileira e a reflexão sobre preconceito linguístico e racismo estrutural.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Ana Monteiro de Paiva, localizada em Alegre, promoveu com a turma do 7º ano do Ensino Fundamental o Café Literário Interdisciplinar com o tema “Do batuque à quitanda, das senzalas aos salões: o Brasil que fala África”. A iniciativa integrou as disciplinas de Geografia e Língua Portuguesa e teve como objetivo valorizar a contribuição da cultura africana na formação do Brasil, incentivar a leitura e a oralidade e desenvolver a consciência crítica sobre o preconceito linguístico e o racismo estrutural.
Durante a atividade, os alunos realizaram pesquisas, produziram cartazes e textos, leram trechos literários e apresentaram oralmente palavras de origem africana que fazem parte do português brasileiro. Termos como moleque, quitanda, cafuné, axé e mandinga foram contextualizados em suas origens, carregando histórias de resistência, identidade e ancestralidade.
O uso de um Café Literário como metodologia aproximou os estudantes da leitura de maneira afetiva e crítica, criando um espaço acolhedor para expressão e troca de saberes. Além disso, o uso da linguagem como ponte para refletir sobre identidade, território e cultura revelou-se potente para formar cidadãos mais conscientes e respeitosos com a diversidade.
O professor Ronilson Oliveira Paulino destacou a participação ativa da turma: “Foi emocionante ver o envolvimento dos estudantes com o tema. Muitos se reconheceram nas palavras e nas histórias, o que fortaleceu o vínculo entre o conteúdo e a vivência de cada um. O Café Literário superou as expectativas, mostrando que é possível trabalhar conteúdos escolares de forma crítica, afetiva e significativa.”
Para o estudante Davi de Araújo Ferreira dos Santos, a experiência foi transformadora: “Eu não sabia que tantas palavras que usamos todo dia vinham da África. Gostei de aprender isso e de poder falar sobre isso na frente da turma. Me senti importante, porque é parte da nossa história também.”
Envie sua sugestão de pauta para: pauta@sedu.es.gov.br
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
comunicacaosedu@sedu.es.gov.br
Deborah Hemerly | dahfialho@sedu.es.gov.br
Cícero Giuri | cgbona@sedu.es.gov.br
(27) 3636-7888 / 3636-7707