09/07/2025 16h10

Estudantes de Santa Leopoldina participam de oficina cultural com comunidade quilombola

Além de ensinar habilidades manuais, a atividade valorizou os saberes tradicionais da comunidade quilombola e fortaleceu a identidade cultural dos alunos.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Guilhermina Hulda Krüger Reinhoz, localizada no município de Santa Leopoldina, desenvolveu uma oficina prática e cultural em parceria com a comunidade quilombola do Retiro. A atividade integrou o projeto ERER “Guilhermina na construção de uma Educação Antirracista” e foi coordenada pela professora Renata Flegler Reich Armeláo.

A oficina contou com a participação ativa dos estudantes e membros da comunidade quilombola, que compartilharam técnicas de confecção artesanal de cestos, vassouras de cipó e esteiras de taboa. A vivência envolveu múltiplas áreas do conhecimento, como Filosofia, Sociologia, História, Geografia e Artes, promovendo uma abordagem interdisciplinar e prática.

Além de ensinar habilidades manuais, a atividade valorizou os saberes tradicionais da comunidade quilombola, fortaleceu a identidade cultural dos alunos — especialmente os quilombolas — e promoveu o protagonismo estudantil. A ação também estimulou o respeito à diversidade e a valorização das raízes afrodescendentes, em consonância com as diretrizes da Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER).

Entre os convidados da comunidade estiveram o senhor Jonas, a senhora Ana Maria, a senhora Edilma dos Anjos da Silva, seu filho Jadson e o senhor Ailton Moreira da Silva. A presença dos moradores contribuiu para a criação de um ambiente de confiança, troca de saberes e fortalecimento dos laços entre escola e território.

“Foi uma vivência transformadora. Ver nossos estudantes se conectando com suas raízes, reconhecendo sua identidade e assumindo o compromisso de combater o racismo me dá ainda mais forças para seguir. Acredito profundamente que a educação transforma”, destacou a professora Renata Armeláo.

“Essa tradição de produzir com as mãos pode ajudar a gerar renda para uma pessoa, uma família ou até uma comunidade inteira”, disse a estudante Adriele Kumm. Já o aluno Riquelme Neves Gomes completou: “é essencial conhecer como tudo começou... isso fortalece a identidade de todos nós.”

“A atividade ajuda a gente a entender de onde viemos, quem são nossos antepassados e para onde estamos indo”, contou o aluno Ruan Pablo de Carvalho Santos.

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