Projeto ‘Esculturas da Ancestralidade Negra’ valoriza patrimônio histórico e fortalece a educação antirracista em Itapemirim
O Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Washington Pinheiros Meirelles, em Itapemirim, realizou o projeto “Esculturas da Ancestralidade Negra – Itapemirim tem História”, que promoveu atividades culturais, artísticas e pedagógicas voltadas à valorização da memória afro-brasileira e ao fortalecimento da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER). A iniciativa foi direcionada aos estudantes do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e integrou ações de acessibilidade, patrimônio cultural e inclusão.
Um dos pontos altos da programação foi a visita pedagógica guiada pelo historiador Luciano Moreno, acompanhada pelos professores Horácio Neto e Renan Bastos, que realizaram toda a mediação didática e o suporte de acessibilidade durante o percurso. Os estudantes conheceram lugares históricos do município, com destaque para a Residência de Dom Pedro II, que chamou a atenção pela relevância simbólica e pela conexão direta com a formação histórica e cultural de Itapemirim.
A experiência teve o objetivo de promover reflexões sobre ancestralidade, identidade e pertencimento, aproximando os estudantes da história local e fortalecendo o diálogo entre currículo, cultura afro-brasileira e inclusão.
Para o professor Horácio Neto, o trabalho reafirmou a importância de vivenciar a história de forma integrada ao território: “O projeto foi uma oportunidade de vivenciar a ancestralidade negra em nosso território, fortalecendo o protagonismo dos estudantes do AEE e o compromisso com uma educação inclusiva e antirracista”, disse.
O professor Renan Bastos também destacou o impacto da iniciativa:
“Essa experiência reforçou a importância de promover vivências significativas que conectem os estudantes à história e à cultura do seu município. A ancestralidade negra é uma herança que precisa ser reconhecida, celebrada e ensinada.”
Entre os estudantes, a visita despertou interesse e novas percepções sobre história e igualdade racial. “Achei legal ver os lugares antigos e saber que eles contam histórias importantes. Eu aprendi que a cor da pele não muda o valor de ninguém”, disse o aluno Pedro Henry Damasceno Ressinetti, do 7º ano do Ensino Fundamental.
Envie sua sugestão de pauta para: pauta@sedu.es.gov.br
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
comunicacaosedu@sedu.es.gov.br
Cícero Giuri | cgbona@sedu.es.gov.br
(27) 3636-7888 / 3636-7707