Na primeira aula, os estudantes procuraram aprender os sinais e interagir com a aluna com deficiência auditiva da turma.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Antonio José Peixoto Miguel, localizada no município da Serra, realizou, nessa quinta-feira (17), o projeto “Sinais de Igualdade”. O intuito da ação foi oferecer aos estudantes o conhecimento básico da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e aos alunos com deficiência auditiva a oportunidade de se comunicarem com os colegas.

A estudante Ana Karoliny Liuth Barbosa de Jesus é deficiente auditiva. Por isso, se sentia isolada por conta da dificuldade de se comunicar com os outros alunos. Foi dessa observação que surgiu a ideia do projeto “Sinais de Igualdade”. A proposta contribuiu em fornecer meios de comunicação eficientes entre os alunos, bem como promover a inclusão social na escola, visando garantir uma educação de qualidade e o acolhimento de todos no ambiente escolar. 

Durante as aulas, os estudantes aprenderam desde os sinais básicos para interagir com a colega até a construção de frases mais complexas. A estudante se mostrou muito animada com o início das atividades e com as interações.  “Agora não vou me sentir tão sozinha”, contou Ana Karoliny Liuth Barbosa de Jesus.

Para a Interprete de Libras, Margareth do Carmo Medeiros, iniciativas como essa buscam eliminar as fronteiras da educação e tornam a todos facilitadores de uma comunicação plena. “Vamos transmitir com amor os sons através das mãos”, disse Margareth do Carmo Medeiros.

A assessora de Educação Especial da Sedu, Giovanne Berger, destaca que a educação inclusiva se constitui por políticas públicas que visam a garantia da matrícula, permanência e aprendizagem em uma educação de qualidade a todos os alunos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, linguísticas e outras. “Buscamos a valorização e respeito às diferenças, atendendo às necessidades e desenvolvendo o potencial desses alunos, como forma de garantir seu direito à educação, fundado no princípio da diversidade”, frisou a assessora.

E completou: “A Educação Especial, como modalidade de ensino, direciona suas ações para o atendimento educacional especializado, que é o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular”.

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