Escola de Vitória cria estratégias para que os alunos desenvolvam a afetividade
Estudantes põem em prática valores de amizade e fraternidade.
Escola humanizada. É assim que a Escola Estadual Elza Lemos Andreatta, no bairro Ilha das Caieras, em Vitória, é conhecida pela comunidade escolar. Para que os alunos se sintam acolhidos no ambiente, ações foram desenvolvidas para que esse sentimento se espalhasse entre estudantes e professores. A eleição de líderes e vice-líderes de turmas, por exemplo, é uma iniciativa que promove uma relação de compromisso dos alunos eleitos com seus colegas e professores.
Para a diretora Leonara Coutinho, a escola deve ser vista como um viés de promoção pela democracia e cidadania. “A escola é o espaço onde a intervenção pedagógica bem norteada promove a produção do conhecimento. O professor sempre está subsidiado teoricamente, e em uma abordagem emocional/afetiva, bem como a a parceria entre escola e família, estão convictos pela construção de uma educação mais humanizada”, disse.
Outra ação inovadora da unidade escolar foi a instalação de espelhos. “Em cada corredor da escola, tem vários espelhos verticais. O objetivo é o aluno passar, olhar, observar e se enxergar como parte daquele ambiente”, explicou a diretora. Para humanizar ainda mais, no banheiro feminino, foi organizado um espaço para que sejam deixados produtos que possam ser compartilhados, como pasta de dente, fio dental, sabonete e papel higiênico.
Já na entrada da escola foi montado um mural para expor informações locais e dicas. Para que ele seja produzido, os alunos selecionam os fatos, organizando-os, analisando-os e desenvolvendo o senso crítico. Os alunos da Educação Especial (EE) que utilizam a sala de recurso no contra turno, desenvolvem, além de todo o trabalho de sala, oficinas de flores e sabonetes. O ápice das atividades acontece em datas especiais como Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães, Dia Mundial da Água, entre outras datas.
Recreio
A hora do recreio conta com várias atividades de interação. A biblioteca, por exemplo, funciona para leitura de livros literários e jogos de xadrez e dama, que demandam muita concentração. O espaço de vivência (pátio) possibilita aos alunos a encontrar formas criativas, lúdicas, responsáveis e organizadas, de brincadeiras. “Para muitos estudantes e famílias, a escola é a continuação de suas casas, um lugar de convívio e partilha de encon¬tros e aprendizagens, de afetos e autonomia”, lembrou a diretora.
A Escola conta com uma rádio, que tem como produtores os próprios alunos. Na hora do recreio a rádio toca músicas escolhidas pelos estudantes, fazendo com que seja um momento democrático. Há também uma organização para utilizar a quadra escolar. Os estudantes diversificam os jogos em cada dia da semana ajustando o esporte para todos os gêneros esportivos de quadra.
“Por intermédio dos jogos, é que os alunos são capazes de criar e vencer seus próprios limites e construir suas próprias aprendizagens. Os jogos e brincadeiras auxiliam no processo de pensar, imaginar, criar e se relacionar com os demais”.
Texto: Soraia Camata
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