Estudantes de Alegre participam de atividade de leitura e diálogo sobre respeito às diferenças
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Célia Teixeira do Carmo, localizada no município de Alegre, desenvolveu uma atividade pedagógica voltada ao respeito às diferenças e à promoção da igualdade racial, por meio da leitura da obra “Alma não tem cor”, de Almeida Júnior. A ação foi conduzida pela professora Tereza Cristina Barbosa da Silva, com estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental.
A proposta integrou momentos de leitura diária seguidos de rodas de conversa, que permitiram aos estudantes refletirem sobre preconceito, desigualdade racial e convivência respeitosa. Durante os diálogos, diversos alunos compartilharam experiências pessoais e situações vivenciadas por familiares, relacionando suas histórias aos personagens da obra e ampliando o entendimento sobre empatia e direitos humanos.
Os objetivos da atividade incluíram o fortalecimento da comunicação não violenta, o estímulo à resolução de conflitos por meio do diálogo, a valorização da diversidade e a construção de um ambiente escolar mais acolhedor. A prática buscou também engajar a comunidade escolar na promoção de atitudes de respeito e cooperação, contribuindo para relações mais solidárias e conscientes no cotidiano da unidade de ensino.
Entre os resultados pedagógicos observados, destacam-se o aumento da conscientização dos estudantes sobre os impactos negativos da discriminação, o exercício da escuta e da empatia, e o fortalecimento da convivência respeitosa entre colegas. Segundo a professora responsável, a atividade permitiu aprofundar reflexões que vão além das datas comemorativas, favorecendo a formação humana e o reconhecimento das identidades presentes na escola.
A professora Tereza Cristina Barbosa da Silva avaliou positivamente o envolvimento da turma: “Após a leitura deleite do livro ‘Alma não tem cor’, ocorreram conversas que promoveram profundas reflexões. Fazer cartazes e pinturas é bonito, mas não basta. Consciência Negra vai muito além das cores: ela exige escuta, reflexão e diálogo. Quando o aluno é convidado a pensar, a falar, a se reconhecer na história, o aprendizado ganha profundidade e o tema deixa de ser uma data para se tornar parte da formação humana.”
As estudantes também relataram aprendizados significativos. Para Cíntia Marques Dias Gomes, do 5º ano V02, a leitura trouxe reflexões importantes:
“Aprendi que devemos respeitar as pessoas sem dar importância à cor da pele. A cor é apenas um ‘acessório’. O que importa é o que somos como seres humanos.”
A colega Emanuela Brandão da Silva, da mesma turma, destacou:
“Aprendi que aceitar o outro como ele é sempre será o melhor caminho para construir um mundo mais humano.”
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