Nesse modelo de aula, o aluno deixa de ocupar uma posição passiva e se torna o próprio construtor do conhecimento.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Nestor Gomes, na zona rural de São Mateus, desenvolve um trabalho diferenciado após as avaliações diagnósticas. Com foco no resultado da análise e na necessidade de intervenções, o professor e coordenador de área, Douglas Vicente, promoveu, com alunos do 8° ano, ações de acordo com o ‘modelo de aula invertida’.

Esse modelo prioriza a participação dos alunos no processo de ensino aprendizagem, o aluno deixa de ocupar uma posição passiva e se torna o próprio construtor do conhecimento, enquanto o professor realiza mediações. O conteúdo de recuperação faz parte do descritor D23, da matriz de referência do Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (Paebes).

Em equipe, os próprios estudantes puderam construir, pintar, recortar e montar um quebra cabeça das células animal e vegetal. Por fim, os alunos explicaram o conteúdo na sala de aula.

Douglas destacou que as execuções dessas aulas permitiram que os alunos interagissem, de forma a promover o protagonismo. “Eles ficaram muito empolgados, apresentando algo confeccionado por eles”, ressaltou.

“Um grande resultado desse momento foi a participação efetiva de um aluno da Educação Especial, que mesmo com algumas limitações, se fez ativo em o todo processo, realizou pintura das estruturas, obedeceu aos comandos e interagiu com os colegas nos recortes e montagem do material pedagógico. As aulas externas, no pátio escolar, foram um sucesso. Agradeço às coordenadoras, pedagogas e a diretora escolar. Juntos faremos uma educação mais inclusiva e participativa”, disse o professor.

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