Alunos de Ecoporanga desativam lixão através de projeto de pesquisa
Para resolver o problema, os estudantes e professores buscaram parceria com o poder público, que abraçou a ideia.
Os alunos da Escola Estadual Ecoporanga foram incentivados a observarem o ambiente onde vivem. Da proposta feita pelo professor de Biologia, Douglas Vicente do Carmo Lima, surgiu um projeto de pesquisa. Como resultado, os estudantes conseguiram desativar um lixão que existia em uma comunidade do município.
Após uma roda de conversa, o grupo de alunos se questionou sobre um local de despejo de lixo que existia em uma comunidade há mais de três anos. Em seguida, os alunos seguiram a metodologia científica para definir a situação. De acordo com o professor, o grupo escolheu o método de aplicação de questionários como forma de diagnosticar a percepção ambiental da população.
“Nesse levantamento, foi diagnosticado que o lixo acumulado causa sérios problemas à saúde, pois exala mau cheiro, atrai urubus, roedores e outros vetores de doenças”, explicou Douglas Lima.
Para resolver o problema, os estudantes e professores de Biologia buscaram parceria com a Prefeitura do município, que abraçou a ideia. Foram realizadas reuniões com o prefeito Elias Dal Col e o secretário de Meio Ambiente para a definição de ações para acabar de vez com o lixão, como a realização coleta tradicional e seletiva dos resíduos no local, uma vez por semana. A ação se estendeu à escola que agora iniciou o processo de coletiva seletiva do lixo.
Devido ao sucesso do trabalho desenvolvido na Escola Ecoporanga, os alunos foram convidados, juntamente com a equipe pedagógica, para uma entrevista em uma rádio local para divulgar o projeto. Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente convidou os alunos protagonistas e o professor para apresentarem o projeto no Fórum do município, que acontece na próxima quinta-feira (28).
Na avaliação do professor Douglas Lima, a atividade ensinou os alunos sobre a importância do método científico na vida cotidiana. “Ensina como responder metodologicamente a perguntas que são feitas no dia-a-dia. Além disso, conseguimos desativar o lixão e conscientizar a comunidade sobre os malefícios de jogar lixo em local indevido”, arrematou.
Texto: Soraia Camata
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