Alunos de Vila Velha desenvolvem um eletrolisador portátil
No decorrer do ano letivo de 2024, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Silvio Rocio, localizada no município de Vila Velha, realizou o projeto “Hidrogênio Verde”. A iniciativa, que combinou aprendizado científico, tecnologia e sustentabilidade, viabilizou a produção de um eletrolisador portátil, caseiro e de baixo custo.
Sob orientação do professor de Química Gilberto Maia de Brito, os estudantes desenvolveram o aparelho capaz de produzir o gás combustível hidrogênio verde (H2V), utilizando energia solar e resíduos eletrônicos provenientes de pilhas usadas. A ação, além de promover o protagonismo acadêmico dos estudantes, buscou aprimorar as habilidades estruturantes em Química, Física e Matemática, popularizar a ciência e incentivar o desenvolvimento tecnológico no contexto da sustentabilidade e da energia limpa.
Ainda de acordo com o professor, os estudantes participaram ativamente de todas as etapas, desde a concepção das ideias até a realização de experimentos e análise dos resultados. “A atividade prática permitiu o desenvolvimento de habilidades científicas, como pesquisa, análise de dados e resolução de problemas, além de fortalecer competências socioemocionais, como trabalho em equipe, comunicação e liderança”, destacou Gilberto Maia de Brito.
A experiência, que contou com o financiamento do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Jr.) da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), ganhou reconhecimento em eventos científicos do estado, como a Jornada Científica e Cultural das Faculdades Integradas Espírito Santenses (Faesa), a Mostra Científica PIC Jr. e a 6ª edição da Feira de Ciências e Inovação Capixaba (FECINC), na qual os resultados obtidos foram apresentados.
Por fim, o professor destacou que a iniciativa proporcionou uma aprendizagem significativa e integrada a temas urgentes, como sustentabilidade e mudanças climáticas, preparando os alunos para desafios futuros no Ensino Superior e no mercado de trabalho. Além de ampliar as perspectivas dos jovens, o projeto mostrou que a ciência pode ser uma ferramenta acessível e transformadora, capaz de impactar positivamente suas comunidades. “Ao unir ciência, inclusão e inovação, o projeto ‘Hidrogênio Verde’ tornou-se um marco na formação de futuros cidadãos cientificamente preparados e engajados com as demandas do mundo contemporâneo”, disse Gilberto Maia de Brito.
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