23/06/2022 16h18

Alunos do curso técnico em Controle Ambiental cultivam horta medicinal

Atividade faz parte do projeto “Conhecendo a cultura guarani”.

Os estudantes do curso técnico em Controle Ambiental da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Renato José da Costa Pacheco, localizada em Vitória, estão participando de atividades interdisciplinares sobre horta medicinal. Os objetivos são despertar a consciência crítica e cidadã em torno dos cuidados com o meio ambiente, e dar oportunidade de os alunos obterem conhecimentos acerca dos benefícios das plantas medicinais, muito utilizada pelos povos indígenas.

Essa atividade faz parte do projeto “Conhecendo a cultura guarani”, que visa à transmissão de conhecimentos relacionados à história e à cultura indígena. A plantação de mudas medicinais, como hortelã, guaco, alecrim, dente de leão, ora-pro-nóbis, lavândula, boldo, erva cidreira, manjericão, entre outras, foi uma das atividades realizadas no projeto. A ação contou também com o plantio de flores em vasos de garrafas PET.

Uma das alunas do curso técnico em Controle Ambiental é Sophia Santarosa de Almeida, que falou sobre a experiencia. “A importância dessas atividades é fundamental para minha formação escolar, pois abre a mente sobre o futuro e sobre o meio ambiente. Concomitantemente a isso, posso me especializar nessa área, pois desde já tenho aprendido muito sobre esses assuntos”, disse.

Dando sequência a essa atividade, com foco no meio ambiente, na próxima terça-feira (28), os professores levarão os alunos para uma aula de campo na aldeia indígena Tekoá Mirim, no município de Aracruz, a fim de conhecer a cultura indígena guarani e a relação dos indígenas com o meio ambiente.

Os estudantes já se mostram entusiasmados com a aula de campo. “Espero conhecer bastante sobre a cultura e tradições, além de aprender como eles fazem para se cuidar com plantas medicinais”, comentou a aluna Maria Eduarda Siqueira Romani.

Para o professor de Educação Ambiental Antônio Fabris, as práticas socioculturais das populações indígenas se vinculam à ecologia dos territórios onde vivem, contribuindo para um meio ambiente sustentável. “Por isso, a importância de estudarmos a história e cultura dessa população para que possamos aprender com eles a viver e a praticar a sustentabilidade”, disse.

O professor de Filosofia Guanair Oliveira da Cunha, ao analisar a experiência de plantação da horta medicinal, ressaltou que tudo aquilo que é trabalhado teoricamente em sala de aula torna-se significativo e faz toda diferença. “Ou seja, é fazer acontecer o que acreditamos em relação ao processo de conscientização cidadã dos estudantes para o cuidado com meio ambiente, que começa e se desenvolver com ações envolvendo outras demandas, como o resgate da cultura dos povos tradicionais indígenas e as sabedorias  medicinais milenares desses povos”, salientou o docente.

“Esse trabalho se justifica por estar em sintonia com a Lei Nº 11.645, de 10 de março de 2008, que alterou a Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da Educação Básica a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-brasileira e Indígena’”, pontuou a professora de Sociologia Fabíola dos Santos Cerqueira.

Assista o vídeo produzido pela Escola: https://www.youtube.com/watch?v=07kgyKgHaiQ

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon / Soraia Camata

 

 

 

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