Grupo visitou uma empresa na região, onde ocorrem exposições naturais dessas rochas.

Durante as atividades desenvolvidas na disciplina eletiva Rochas Ornamentais, os estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Fernando Abreu, em Atílio Vivácqua, tiveram a oportunidade de adquirir aprendizado acerca dos processos geológicos envolvidos na formação dessas rochas. Uma das atividades foi uma aula de campo, em uma empresa na região, onde ocorrem exposições naturais de rochas ornamentais.

No local, o grupo pôde observar de perto as características físicas e químicas desses materiais, identificar diferentes tipos de rochas – mármore e granito – e entender como suas propriedades influenciam sua aplicação. Além disso, a interação com profissionais da área proporcionou aos alunos insights sobre as práticas sustentáveis e os desafios enfrentados na cadeia produtiva das rochas ornamentais, promovendo uma reflexão crítica sobre questões ambientais e socioeconômicas relacionadas à atividade.

“A aula de campo é uma oportunidade ímpar para transcender os limites da sala de aula, das páginas dos livros, dos mapas estáticos e vivenciar diretamente os conceitos geográficos abordados. Diante disso, por ser uma técnica muito usada nas aulas de Geografia/ Geologia, o professor torna-se o mediador, pois precisa aguçar o interesse dos alunos para que a partir de observações e das informações coletadas, os estudantes possam construir seus aprendizados”, disse a professora de Geografia, Karla Silva Morini.

A profissional enfatizou que, durante a aula de campo, foi possível analisar as interações entre os elementos naturais e humanos, compreendendo as nuances das paisagens. “Essa imersão prática é essencial para consolidar o conhecimento teórico, desenvolver habilidades de observação e análise, além de cultivar um olhar crítico sobre o mundo que nos cerca. Portanto, o sul do Estado do Espírito Santo, cenário rico em mármore e granito, constituiu-se um perfeito laboratório, no qual nas aulas teóricas sobre esses elementos foram investigadas as diferenças, semelhanças e classificações na escala Mols de cada um”, pontuou.

Como resultado pedagógico, a aula oportunizou aos alunos uma compreensão aprofundada da intersecção entre geologia e arte. “Os estudantes não apenas absorveram conhecimentos práticos sobre os processos industriais, mas também desenvolveram uma apreciação tangível pela riqueza geológica de sua região”, reforçou a professora de Geografia, Karla Silva.

Os alunos obtiveram o conhecimento da formação das rochas e visualizaram alguns tipos de rochas com minerais variados. Os engenheiros explicaram o processo da rocha até chegar ao beneficiamento. Nessa perspectiva, houve uma demonstração dos materiais (rochas) Granitos com nomes de: Preto Brasil, Xangô Red, Ocen Blue, Ipanema, Kalharari, Apollo, entre outros.

Além de um Conglomerado (rochas) que estava disponível para apreciação. A aluna Taynara Fernandes de Oliveira afirmou que durante a aula foi possível entender perfeitamente como o granito é formado. “A professora explicou de uma forma clara, utilizando slides e até mesmo, amostra de granito. Nas aulas teóricas, ela nos mostrou os minerais compostos existentes no granito. Vimos também que o mármore é um material que contém calcita ou dolomita e vem de rochas que sofreram metamorfismo. Esse material é muito usado em decoração”, pontuou.

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