11/04/2024 17h52

Escola de Guarapari realiza movimento ‘Mulheres e Espaço Público – Escola na Praça é Escola que Abraça’

O projeto visa refletir sobre uma sociedade em que a equidade de gênero esteja presente no cotidiano e nos espaços públicos.

Em uma ação interdisciplinar, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zuleima Fortes Faria, localizada em Guarapari, realizou o projeto “Mulheres e Espaço Público – Escola na Praça é Escola que Abraça”. Os objetivos foram desconstruir a ideia de cidade apenas como um local de passagem e compreender a produção do espaço citadino e de suas limitações impostas, principalmente sobre as mulheres.

Buscando construir uma sociedade em que a equidade de gênero esteja presente no cotidiano e nos espaços públicos, os professores Adriano de Jesus Santos, Divonilde Pereira dos Santos Silva, Fernanda Celinga Siqueira Duque, Heitor Andrade Amorim, Raquel Sousa Vieira, Rayssa Pinto Rezende, Rosani Nunes de Morais Martins e Sueda Silva Toscano se uniram para fomentar uma tertúlia com os estudantes, que culminou em uma intervenção em praça pública.

A partir da exibição do curta-metragem “Chega de Fiu Fiu” e da leitura dos textos “Venha Ver o Pôr do Sol” e “Cidades Invisíveis”, foi realizada uma roda de conversa, confecção de cartazes com palavras de ordem, panfletos informativos e colagem digital para a intervenção na praça. Os alunos puderam debater a equidade de gênero, a quebra de estigmas e as naturalizações que prejudicam as mulheres na vivência do e no espaço público.

A proximidade dos estudantes com a comunidade veio por meio do “Ocupa Zuzu”, que consistiu em uma tarde na praça do bairro da escola onde os alunos fizeram uma exposição dos trabalhos realizados, entregaram panfletos, compartilharam lanches, jogaram, dançaram e cantaram.

Para os professores idealizadores, os alunos puderam viver a cidade. Segundo eles, as rodas de conversas, os materiais confeccionados e as atividades realizadas proporcionaram quebras de estigmas e preconceitos, dando voz aos alunos que se sentem oprimidos e possibilitando a ressignificação de espaços e de grupos excluídos.


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