Estudantes produziram estandes temáticos com fotos e representações referentes à diversidade das raízes indígenas e africanas no Espírito Santo.

A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Irmã Dulce Lopes Ponte, localizada no município de Viana, realizou, na última sexta-feira (11), a feira “Conhecimento histórico e Cultural do Espírito Santo”. O objetivo da ação foi incentivar os estudantes a aprenderem mais sobre a identidade capixaba.

Antes da execução do projeto, os alunos realizaram uma visita a aldeias indígenas, onde foram convidados a assistir peças de teatros e apresentações típicas. Na ocasião, eles também puderam conhecer um pouco mais sobre o congo capixaba utilizado nas rodas de capoeira.

Durante a realização da feira, os estudantes produziram estandes temáticos com fotos e representações religiosas e artísticas. Na atividade, foi destacada a importância do respeito à dignidade humana, independentemente da raça, etnia e credo religioso, e das perspectivas antropológicas, históricas e filosóficas. A feira cultural foi promovida pela área de Ciências Humanas da unidade escolar, com foco nas raízes culturais de formação da identidade do Estado.

“A feira obteve muito sucesso. Os alunos se divertiram elaborando e apresentando os trabalhos. Além disso, os temas abordados foram temas de muita relevância para a nossa sociedade, como a escravidão, a vida indígena antes da chegada dos colonizadores, o racismo que é histórico em nossa sociedade, entre outros”, disse Brenda Fernandes Ferreira, estudante da 2ª série do Ensino Médio. Já o professor de Filosofia Edires Nascimento Matos destacou que esse tipo de evento escolar é uma fonte rica para trabalhar a diversidade das raízes indígenas e africanas no Espírito Santo. “Por meio de várias metodologias, pudemos mostrar aos estudantes e conhecer em aulas de campo, como ocorreu na aldeia indígena, e alguns pontos históricos de Viana, por meio de pesquisas na internet e em livros, toda nossa riqueza. A atividade resultou em belas expressões de dança, teatro, música, capoeira, culinária entre outras", contou o professor.

Texto: Thiago Mozzer

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