24/04/2024 13h25

Escola do Futuro em Linhares utiliza IA como facilitador de aprendizagem

Um dos objetivos foi desenvolver nos estudantes habilidades de análise crítica, resolução de problemas e contextualização histórica, usando plataformas de inteligência artificial.

Os alunos da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Emir de Macedo Gomes, Escola do Futuro localizada em Linhares, tiveram a experiência de um novo método avaliativo na disciplina de História. Com base na metodologia ativa “Sala de Aula Quebra-Cabeça”, um dos objetivos da avaliação, que foi realizada entre os dias 1º e 19 de abril, foi desenvolver nos estudantes habilidades de análise crítica, resolução de problemas e contextualização histórica, usando também plataformas de Inteligência Artificial (IA).

A metodologia “Sala de Aula Quebra-Cabeça”, utilizada pelo professor de História Humberto Rocha da Cunha, é baseada na cooperação, possibilitando a interação entre os alunos e o compartilhamento de suas ideias, melhorando a compreensão individual e coletiva. A avaliação buscou facilitar uma compreensão mais profunda do patrimônio histórico-cultural, a análise e interpretação de textos, assim como o desenvolvimento da análise crítica dos educandos e o melhor uso das inteligências artificiais.

Ao longo do período destinado à aplicação das avaliações específicas das disciplinas, o docente organizou a turma em grupos de base para estudar textos diversos, característicos e interligados sobre Patrimônio Cultural. Depois, cada discente estudou e discutiu os assuntos com membros de outros grupos que tinham tópicos interligados ao seu, formando, assim, um grupo de especialistas. De volta as suas equipes de base, cada time recebeu um enigma do professor e registrou, no caderno, suas soluções para o problema apresentado.

Visando desmistificar o uso da inteligência artificial, o professor de História disponibilizou para os alunos diferentes plataformas e os orientou a conversar com os chats, a fim de que, com a ajuda da tecnologia, pudessem otimizar o tempo, montar uma solução a partir de sugestões, fazer uma curadoria das informações encontradas, traçando comparativos entre o que estudaram e o que a plataforma sugeria, promovendo um ambiente crítico e reflexivo. A avaliação finalizou com um debate por meio de questões importantes para investigar o que cada grupo estudou, construindo um mapa mental e consolidando o estudo sobre Patrimônios.

De acordo com o professor responsável pelo método, usar a inteligência artificial numa tarefa avaliativa desmistificou a ideia de que essa tecnologia é proibida no espaço escolar. Usá-la com intencionalidade, responsabilidade, maturidade e sabedoria, segundo o docente, mostrou que esse recurso pode ser um excelente aliado em diversos contextos do dia a dia.

“Diante dessa vivência, percebo que a aprendizagem na sala de aula deve caminhar buscando não abrir mão de habilidades, como a escrita e a leitura, que são fundamentais, e não deixar de lado a linguagem digital que está o tempo todo no cotidiano dos nossos alunos. Além disso, usar essa abordagem avaliativa comprova que existem outras formas de avaliar não apenas o aspecto cognitivo, mas toda a integralidade do estudante enquanto ser humano pensante, capaz de criticar e refletir”, ressaltou o professor Humberto Rocha da Cunha.

Escola do Futuro

O Programa Escola do Futuro é uma iniciativa do Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Educação (Sedu), que propõe o desenvolvimento da Cultura Digital por meio de metodologias inovadoras e o uso de tecnologias educacionais no cotidiano escolar.

A Escola do Futuro está inserida num conjunto de ações implementadas pela Sedu para a oferta de uma educação mais atual, integral e inovadora, alinhadas à legislação educacional vigente e com a garantia do pleno desenvolvimento da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e do Currículo do Espírito Santo na Rede Pública Estadual de Ensino. Um dos principais objetivos do Programa Escola do Futuro é colaborar para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao uso crítico e responsável das tecnologias digitais.

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