Escolas da Rede Estadual de Ensino desenvolvem ações antirracistas em sala de aula
As escolas Liceu Muniz Freire e Ana Monteiro de Paiva promoveram atividades buscando o reconhecimento e a valorização da diversidade étnico-racial.
Buscando promover uma educação inclusiva, garantindo o reconhecimento e a valorização da diversidade étnico-racial, escolas da Rede Estadual de Ensino desenvolveram ações para implementar as pautas antirracistas em sala de aula.
Na última quarta-feira (02), o Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Liceu Muniz Freire, localizado em Cachoeiro de Itapemirim, realizou o Seminário ‘Vozes de Resistências: caminhos para combater o extermínio da juventude periférica”, uma iniciativa original da Secretaria Municipal de Cidadania, Trabalho e Direitos Humanos e do Centro de Referência da Juventude.
O Seminário buscou discutir questões sociais relativas à elaboração e implementação de políticas públicas no combate ao extermínio de juventude periférica e o combate ao racismo. A atividade permitiu aos alunos uma melhor compreensão acerca da condição da periferia no Brasil e, em especial, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim.
“O seminário contribuiu para a implementação da Educação para Relações Étnico-Raciais (ERER), promovendo uma reflexão profunda sobre a necessidade de construirmos uma sociedade mais justa e igualitária. O evento demonstrou a importância de iniciativas que estimulam o debate e a conscientização sobre temas relevantes para a juventude, contribuindo para a formação de cidadãos mais críticos e engajados”, afirmou o professor Marcos José Buzon Coli.
Já no município de Alegre, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Ana Monteiro de Paiva desenvolveu com os alunos uma atividade com o objetivo de compreender a importância dos contos africanos na formação cultural e histórica do continente africano.
Os professores Ronilson Oliveira Paulino e Lidiana Cogô Lordeiro realizaram uma revisão de conteúdos relacionados à cultura africana e à importância da oralidade na transmissão de conhecimento, incluindo discussões sobre a diversidade cultural africana, a importância da narrativa oral em várias culturas africanas e a influência dos contos populares na formação da identidade cultural.
Para fixar o conteúdo estudado, os estudantes produziram lapbooks sobre os contos africanos avaliados, escolheram e encenaram os contos e produziram um mural. Com isso, os alunos adquiriram uma compreensão mais profunda sobre a importância da oralidade africana e a influência na contemporaneidade.
“A atividade proposta foi importante porque entendemos um pouco sobre a importância da literatura africana. E a gente também observou os elementos da cultura africana, como tradições, mitologia, costumes e valores, que são refletidos nos contos”, compartilhou a estudante Chayla Vitória Pereira Apostolico.
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