27/09/2024 09h58

Estudantes de Ponto Belo visitam Comunidade Quilombola de Linharinho

A visita teve como objetivos promover a compreensão da cultura afro-brasileira e fortalecer o respeito às contribuições culturais e históricas dos quilombolas.

Estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Maria Magdalena da Silva, localizada no município de Ponto Belo, participaram de uma viagem pedagógica à comunidade quilombola de Linharinho, em Conceição da Barra. A visita, realizada na última sexta-feira (20), teve como objetivos promover a compreensão da cultura afro-brasileira e fortalecer o respeito às contribuições culturais e históricas dos quilombolas.


A iniciativa fez parte da eletiva "Meu Ponto Mais Belo" e buscou, além de estimular a consciência histórica e social, com foco na resistência negra e na formação dos quilombos, também desenvolver habilidades linguísticas e críticas, incentivando a leitura, escrita e análise de narrativas orais e escritas.


O aluno Thiago Fonseca, representante do grupo Afro e Indígena da escola, relembrou que a visita à comunidade quilombola teve como objetivo apresentar melhor o passado do povo quilombola. “Ao chegarmos, tivemos a oportunidade de conversar com dona Miúda, que nos contou como tudo começou, inclusive sobre a chegada das empresas que começaram a mudar tudo ao seu redor, tomando suas propriedades, suas terras e até mesmo mudando o modo de viver das pessoas, o que ocasionou a migração dos moradores para outras cidades", compartilhou.


Segundo as professoras responsáveis, Joyce Soares e Larissa Coimbra, a visita possibilitou a interação direta com membros da comunidade quilombola de Linharinho, onde os alunos ouviram relatos de resistência e preservação cultural. Além disso, a participação da moradora Miúda proporcionou uma conexão mais próxima com as realidades e desafios enfrentados pela comunidade.


A professora Joyce Soares, destacou: "Proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer comunidades quilombolas é essencial para reduzir o preconceito e promover uma compreensão mais profunda sobre a diversidade cultural. Isso permite que os estudantes enxerguem a realidade dos povos negros de maneira mais humana e respeitosa, desconstruindo estereótipos e valorizando a história de resistência dessas comunidades".


"A visita à comunidade quilombola do Linharinho nos permitiu entender que uma comunidade quilombola não é apenas um agrupamento de pessoas formado a partir da resistência à escravidão. Vai além disso: é um espaço rico em cultura, luta, resistência, sustentabilidade, identidade e pertencimento. Vivenciamos lições valiosas, e tenho certeza de que as experiências naquela comunidade podem contribuir para uma formação mais crítica e engajada, preparando os alunos para se tornarem agentes de mudança em suas próprias comunidades, lutando por um futuro mais justo e sustentável", acrescentou a professora Larissa Coimbra.

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