12/11/2021 16h37

Estudantes privados de liberdade participam de projeto ‘Imagens de si’

A ação foi realizada no Centro de detenção provisória de São Domingos e contou com a participação de estudantes da 1ª a 8ª etapa.

Estudantes privados de liberdade da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que fazem parte da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) São Domingos, participaram, nesta sexta-feira (12), do encerramento do projeto de intervenção “Imagens de si: o autorretrato como prática de construção da identidade”.

A apresentação do projeto foi realizada no Centro de detenção provisória de São Domingos e contou com a participação de estudantes da 1ª a 8ª etapa, da gerente da Educação de Jovens e Adultos da Secretaria da Educação (GEEJA), Mariane Berger e o técnico Márcio Peters; os professores Tamires Ferreira da Silva, Inês Gódio e Adailton Aguilar de Souza; o pedagogo Tiago Ferreira da Silva, o diretor da escola referência, Max Sandro Orele, o diretor da unidade prisional, Rui Ohnesorge, e o pedagogo da penitenciária de Barra de São Francisco, Marilson Gomes Borjaille.

O objetivo do projeto foi reconhecer a importância da identidade como um processo de construção do próprio eu, além de despertar e estimular a sensibilidade humana como meio de autoconhecimento a partir da realização de oficinas de construção do autorretratado nas aulas de Arte. Para dinamizar o projeto, os alunos também participaram de palestras e assistiram a filmes para fazerem estudos de textos que envolveram todas as disciplinas.

"O projeto não foi trabalhado de forma isolada. As temáticas dialogam com os componentes curriculares trabalhados pelos professores. Foram ações planejadas com um cronograma de trabalho definido coletivamente com toda a equipe de forma articulada durante o semestre letivo”, disse o pedagogo Tiago Ferreira da Silva

“Considero o ‘Projeto Imagens de Si’ uma estratégia muito importante para estudantes privados de liberdade, por serem estudantes com identidades marcadas por processos de despersonalização. Olhar para si, por meio do autorretrato, a partir de reflexões dos professores pode resgatar imagens quebradas e contribuir, assim, para uma educação que humaniza”, gerente Mariane Berger.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon / Soraia Camata

 

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard

Script LAI