01/08/2025 10h31 - Atualizado em 01/08/2025 10h47

Estudantes produzem creme natural unindo ciência e cultura na Escola Ermentina Leal

Estudantes de Aracruz produzem creme hidratante artesanal com resina de amescla, valorizando a biodiversidade e práticas sustentáveis.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Ermentina Leal, localizada em Aracruz, desenvolveu um projeto inovador que uniu conhecimento científico, saberes tradicionais e práticas sustentáveis: a produção de um creme hidratante artesanal utilizando a resina da amescla, planta nativa conhecida por suas propriedades cicatrizantes, aromáticas e hidratantes.

A atividade, realizada entre os dias 1º e 29 de julho, foi coordenada pelo professor de Ciências Gabriel Porto e teve como objetivo promover o diálogo entre ciência e cultura popular, estimulando o protagonismo dos alunos e a valorização da biodiversidade local.

Durante o processo, os estudantes aprenderam sobre a origem e as propriedades da amescla, suas formas de extração sustentável e discutiram os benefícios dos cosméticos naturais. O creme foi produzido a partir de ingredientes simples, como óleo vegetal, cera e a resina de amescla, resultando em um produto de textura suave e aroma característico.

“A ideia foi mostrar que é possível aprender ciências de forma prática, conectando o conhecimento escolar com a realidade dos alunos. Usar a amescla na produção do creme não foi apenas uma experiência de laboratório, mas também uma forma de valorizar os saberes tradicionais e refletir sobre o cuidado com o corpo e com a natureza”, destacou o professor Gabriel Porto.

O projeto também serviu como experiência interdisciplinar, articulando conteúdos de Ciências, História, cultura e sustentabilidade. Além da produção do creme, os estudantes discutiram alternativas ao consumo de cosméticos industrializados e refletiram sobre uso consciente dos recursos naturais e respeito aos conhecimentos tradicionais.

“Nunca imaginei que daria para fazer um creme com algo da natureza assim, que a gente vê por perto. Foi legal misturar tudo e ver o resultado pronto. Aprendi na prática e agora entendo melhor como as coisas funcionam. Foi diferente e muito interessante!”, contou um dos estudantes.

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