15/12/2025 12h04

Projeto de conscientização e valorização da ancestralidade negra é realizado no CEEJA In Loco APAC de Cachoeiro de Itapemirim

O Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) In Loco APAC, localizado em Cachoeiro de Itapemirim, realizou o projeto “Esculturas da Ancestralidade Negra – Itapemirim tem História”, uma ação formativa voltada para os estudantes do sistema prisional. A atividade, coordenada pelas professoras Nidéia Pereira, Isaias Ferreira da Costa e Rayana Rigo Grillo, promoveu uma experiência rica de conhecimento histórico e cultural, com foco na resistência e identidade afro-brasileira.

O projeto foi estruturado em dois momentos principais: uma palestra formativa e uma vivência cultural com capoeira. Na palestra, Nidéia Pereira, professora de História, conduziu uma reflexão sobre a construção histórica da resistência negra no Brasil, abordando temas como os quilombos, Zumbi dos Palmares e o racismo estrutural. A apresentação provocou discussões sobre as desigualdades sociais e como essas questões ainda se refletem no cotidiano da população negra.

Após a palestra, os estudantes participaram de uma vivência cultural por meio de uma aula prática de capoeira, conduzida por instrutores qualificados. A capoeira, manifestação cultural afro-brasileira, foi abordada como um instrumento de resistência e preservação da identidade negra durante o período de escravidão. Os participantes tiveram a oportunidade de aprender os movimentos básicos da ginga, tocar instrumentos tradicionais como o berimbau e o pandeiro, e entender a importância da capoeira como patrimônio cultural brasileiro.

De acordo com a professora Nidéia Pereira, o projeto teve grande impacto na formação dos estudantes: “Foi uma ação de extrema importância para os alunos, pois, ao aprofundar-se na história da luta do povo negro, eles puderam refletir sobre suas próprias experiências e identificar formas de resistência no cotidiano. A integração com a capoeira trouxe um olhar concreto e vivo sobre a cultura afro-brasileira, fortalecendo a autoestima e a valorização da ancestralidade.”

Um dos estudantes participantes da ação, relatou a importância da vivência: “A palestra me fez entender melhor a história do povo negro e refletir sobre muitas coisas da vida. A capoeira me trouxe força, movimento e um sentimento de união. Foi uma experiência que me ajudou a aprender, valorizar a cultura e me sentir parte de algo maior.”

 

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