17/10/2024 11h38 - Atualizado em 21/10/2024 10h31

Escola de Vitória apresenta projeto de sustentabilidade em evento internacional

O trabalho é um dos três que estão representando o Brasil no Global Innovation Field Trip 2024.


O Projeto “Arte, Ciência e Tecnologia: O Impacto de Resíduos na Biodiversidade Marinha”, desenvolvido por estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Irmã Maria Horta, localizada em Vitória, foi selecionado para o evento internacional Global Innovation Field Trip 2024 (GIFT). O trabalho é um dos três que estão representando o Brasil no evento. O projeto é uma forma de alerta para a população sobre uma gama de problemas que resíduos lançados no ambiente marinho podem gerar. O impacto em espécies da fauna e da flora atinge diretamente a humanidade.

O trabalho, desenvolvido por alunos do Atendimento Educacional Especializado (AEE), atendidos pela Sala de Recursos em Altas Habilidades ou Superdotação e que também possuem dupla excepcionalidade (altas habilidades ou superdotação associada à TEA-Transtorno do Espectro Autista ou DI - Deficiência Intelectual), vem sendo pesquisado e desenvolvido ao longo do ano de 2024 e conta 10 obras, em pintura de tinta acrílica sobre tela, retratando a degradação do meio ambiente causada pela poluição, cenas de animais marinhos sofrendo as consequências dessa irregularidade. Também há obras destacando belas imagens do ambiente sem a interferência da poluição. O projeto conta ainda com uma coleção de roupas inspiradas na beleza e na poluição marinha, desenvolvida pelo aluno Robson Dultra Ribeiro, que tem o talento em design de moda. 

O projeto conta ainda com esculturas de movimento, que envolvem a robótica educacional. Os alunos construíram uma tartaruga, da espécie tartaruga oliva, presente no litoral capixaba, com material reciclado e placa arduino. Quando acionado o sensor ultrassônico, a escultura faz movimentos como se estivesse pedindo socorro. O intuito é utilizá-la na exposição presa a uma rede de pesca irregular. A rede de pesca foi recolhida numa praia capixaba. Os estudantes criaram também um jogo digital pedagógico, onde todos os elementos e design foram criados por eles. O jogo mostra o fundo do mar, no qual caem lixos da parte de cima, quanto embaixo fica um mergulhador com a rede recolhendo e não deixando os resíduos caírem no fundo do mar.

"Nós ficamos muito empolgados de saber que o nosso jogo vai ser visto no mundo todo, vai alcançar pessoas de várias partes do planeta e conscientizar que não podemos deixar aquele lixinho quando vamos à praia, pois pode ir para o alto-mar e causar danos irreversíveis ao ambiente marinho", comentou o estudante Nathan Silva de Freitas.

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