Escola Waldemiro Hemerly realiza I Seminário ‘Vozes da Mudança’ para fortalecer ações antirracistas
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A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Waldemiro Hemerly, localizada em Rio Novo do Sul, promoveu, na última terça-feira (09), o I Seminário do Comitê Antirracista “Vozes da Mudança”, iniciativa que mobilizou estudantes, professores, gestores, representantes quilombolas, lideranças comunitárias e integrantes do movimento negro.
O encontro teve como objetivo criar um espaço de diálogo e escuta ativa, valorizando as vozes negras e quilombolas, além de incentivar a cultura de resistência e o fortalecimento da luta antirracista no ambiente escolar e na comunidade.
A programação contou com apresentações culturais, música, depoimentos de lideranças locais e falas inspiradoras de professores, advogados e representantes do movimento negro, que compartilharam experiências e reflexões sobre o enfrentamento ao racismo estrutural e institucional.
De acordo com a equipe pedagógica, o seminário destacou a importância de uma formação antirracista contínua, integrada ao currículo e às práticas pedagógicas, e reforçou o protagonismo estudantil no combate às desigualdades raciais.
O resultado pedagógico foi expressivo: os estudantes ampliaram a consciência crítica sobre o racismo, valorizaram a identidade negra e quilombola e fortaleceram o sentimento de pertencimento. A iniciativa consolidou a escola como um espaço de respeito, diversidade e transformação social.
Segundo os organizadores, a integração entre escola e comunidade foi o grande diferencial do evento. Ao reunir estudantes, professores, gestores, lideranças quilombolas e representantes do movimento negro, o seminário valorizou a cultura e a história afro-brasileira, reafirmando que a luta antirracista deve ser permanente e incorporada ao cotidiano escolar, e não restrita a datas comemorativas.
“Esse momento foi muito importante para fortalecer nossa escola como espaço de escuta e valorização das vozes negras. Saímos inspirados para continuar as ações do Comitê”, disse a diretora da escola, Lucinete Marconsini.
Para a pedagoga Fabrícia Campos, a presença de palestrantes que trazem diversas perspectivas fortalece a representatividade. “Nos ajuda a compreender a complexidade do racismo, ao mesmo tempo em que inspira ações concretas para sua superação”, completou.
Já o estudante Ricardo Bráz, membro do Comitê Antirracista, destacou o orgulho de vivenciar esse momento: “Participar desse evento me fez sentir orgulho da minha identidade e da força da cultura quilombola. É muito bom ver nossa história sendo valorizada na escola.”
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