04/06/2019 16h28 - Atualizado em 06/06/2019 11h33

Alunos da Rede Estadual são premiados em Feira de Ciências

Os trabalhos foram apresentados na I Feira de Ciências do Norte Capixaba (FECINC).

Alunos das Escolas Estaduais Antônio Engracio da Silva, no município da Serra; Colégio Estadual, de Vitória, e Lions Club, de Colatina, apresentaram trabalhos na I Feira de Ciências do Norte Capixaba (FECINC), conquistando premiações. A Feira foi promovida pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) de São Mateus, na última semana do mês de maio.

Com foco na preservação ambiental marinha, os estudantes Davi Alves Silva, Warlley Neumann Domingos, da Escola Antônio Engracio da Silva; e Marcus Alexandre Araújo, do Colégio Estadual, com tutoria da professora Simone Clarindo, criaram uma maquete simulando um robô que teria como objetivo coletar resíduos plásticos no mar.

A professora faz parte do Núcleo de Atividade de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), disse que a maquete foi construída com o intuito de futuramente se tornar um robô, para que, efetivamente, realize a proposta, que é contribuir com o meio ambiente.

“A proposta inicial do projeto era apenas a conscientização sobre poluição dos mares, visto que, anualmente, cerca de oito milhões de toneladas de plástico são despejados nos oceanos, todavia, os estudantes se propuseram a ir muito além e chegamos até a Feira”, disse Simone Clarindo.

A maquete dos estudantes ficou com o 1º lugar na categoria ‘Projetos da área de Engenharia’ e ‘1º colocado geral entre os finalistas’. A equipe também foi convidada para a X Mostra de Ciências e Tecnologia da Escola Açaí, em Abaetuba/ PA, em dezembro deste ano.

Já os alunos da Escola Lions Club foram premiados em 1º lugar na categoria ‘Melhor Apresentação’. Orientados pela professora de Química Josélia Cristina Siqueira da Silva, os estudantes demonstraram o experimento denominado ‘Oficina de Cheiros’ com a produção de perfumes, detergente, amaciantes, aromatizador e sabonetes líquido e em barra.

Segundo o aluno Alessandro Paixão "participar da feira foi uma experiência única e marcante de aprendizado. O momento nos levou a se sentir ainda mais motivados pela Química e a dedicação aos estudos", disse. Josélia enfatizou que "desenvolver competências cientificas nos alunos faz parte do currículo e, durante as aulas, é importante sempre associar a teoria à prática, promovendo, assim, a iniciação científica". Afirmou. 

Para a diretora da escola, Klécia Rizzoli Rossoni, também faz parte da gestão da unidade de ensino este incentivo a participações em eventos como a FENIC. “Neste contexto, está a motivação aos professores a desenvolver atividades significativas com os alunos, que os incentiva e apoia neste tipo de participação em feiras e em concursos, por exemplo", destacou.  

A Escola José Teixeira Fialho", representou o município de Ecoporanga com cinco projetos. São eles: Coleta seletiva e reciclagem como instrumentos de aprendizagem nas disciplinas da área de ciência da natureza e matemática com enfoque sustentável; Percepção ambiental e Recuperação da Nascente do Córrego Facão do Distrito de Imburana, município de Ecoporanga-ES; Levantamento etnobotânico e Preservação do uso de Plantas Medicinais do município de Ecoporanga-ES; A arte representa a vida: Releitura das obras de Sebastião Salgado com abordagem conservacionista; Calcular + Cozinhar = A Arte de Reaproveitar.

Os estudantes foram acompanhados pelo diretor Jailson Maurício Pinto, as professoras Ivani Vieira Damaceno e Marcília Júlia Faria e o professor Fabrício Pereira dos Santos.
Dos projetos apresentados, dois deles receberam premiação na Fecinc.

O projeto que teve início em 2016 com a professora de matemática Renata Gomes de Souza e demais docentes da ocasião, realizando a 1ª edição do livro de culinária com reaproveitamento de alimentos, recebeu quatro premiações, obtendo o 1º lugar na Fecinc, sendo indicado para a XIII Mostra Clak que ocorrerá no município de Estância Velha, no Rio Grande do Sul entre os dias 11 a 14 de setembro de 2019.

O diretor Jailson Maurício Pinto ressaltou que "o projeto teve na ocasião uma boa aceitação pelos estudantes, portanto, mesmo diante da rotatividade de professores, deu seguimento com o projeto, sendo que em 2019 realizaremos, juntamente com a equipe e os discentes a 4ª edição do livro.

A estudante Michele Galter, uma das participantes do projeto premiado,disse que "a FECINC tem sido primordial para ampliar seus conhecimentos, além de aproximar do meio acadêmico, pois pretende ser agrônoma", disse Michele.

O projeto Levantamento Etnobotânico e Preservação do uso de Plantas Medicinais, orientado pela professora Ivani Vieira Damaceno conquistou a terceira colocação como melhor projeto na área de ciências biológicas. 

Texto: Cícero Giuri e Geiza Ardiçon

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