Estudantes da Rede Pública Estadual participaram, entre os dias 05 e 07 de novembro, da realização do Projeto Simulação Estudantil da Organização das Nações Unidas (SerONU), realizada no Serviço Social do Comércio (Sesc) Praia Formosa, em Aracruz. Vinculado ao Programa Educar pela Paz, da Secretaria da Educação (Sedu), o evento reuniu cerca de 400 alunos do Ensino Médio de escolas estaduais de todas as regiões do Espírito Santo, em uma experiência voltada ao diálogo, à cooperação e à construção de uma cultura de paz.

Durante três dias, os jovens atuaram como representantes de delegações de países, organizações não governamentais e ativistas, participando de cinco comitês temáticos: Racismo no Esporte; Conferência das Partes (COP); Comissão sobre a Situação da Mulher; Comissão de Direitos Humanos: Regulamentação da Internet; e A necessidade de paz entre Israel e Palestina.

O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, explicou que, ao longo dos comitês, os participantes assumiram diferentes funções, inclusive a de mesa diretora, responsável por moderar os debates, conduzir as votações e apresentar propostas de resolução para os desafios globais. Dessa forma, o encontro proporcionou aos estudantes uma vivência prática de cooperação internacional, estimulando habilidades como oratória, diplomacia, argumentação e trabalho em equipe.

“A SerONU possibilitou que os estudantes desenvolvessem competências essenciais para a vida em sociedade, como o pensamento crítico, a escuta ativa, o respeito às diferentes opiniões, a busca por soluções coletivas e a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Trata-se de uma experiência que une aprendizado e cidadania, em um ambiente de diálogo e construção conjunta”, destacou o secretário.

Além disso, alguns estudantes integraram o Comitê de Imprensa, desempenhando papel fundamental durante o evento. Eles acompanharam os trabalhos dos comitês, registraram imagens, realizaram entrevistas e produziram textos e vídeos divulgados nas redes sociais e no jornal eletrônico do projeto.

A coordenadora do projeto e subgerenteda de Currículo da Educação Básica, Aldete Xavier, ressaltou que a vivência proporciona aos participantes o exercício de competências essenciais à convivência pacífica e ao protagonismo juvenil.

“Ao vivenciarem esse processo, os estudantes são incentivados a exercitar o diálogo, a escuta ativa e a negociação cooperativa, desenvolvendo habilidades fundamentais para a resolução pacífica de conflitos. Com isso, ao retornarem às escolas, podem colocar em prática as experiências vividas, contribuindo para o fortalecimento de uma cultura de paz em seus ambientes escolares”, explicou a servidora.

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