01/07/2019 13h22

Escola de Aracruz utiliza tecnologia para dinamizar aula de Física

A plataforma digital usada pelos alunos foi a Google Classroom.

“Armazenamento na Nuvem, você sabe o que é? Já ouviu falar? E o que isso tem a ver com a aprendizagem?” Responder a essas perguntas foi o desafio lançado aos estudantes da 1ª série do Ensino Médio da Escola Misael Pinto Netto, em Aracruz. A atividade faz parte do projeto “A nuvem é o limite”, realizado na disciplina de Física. O objetivo foi desenvolver uma metodologia ativa para auxiliar na aprendizagem dos alunos e que contemplasse a mistura de ensino presencial e on-line, o chamado ensino híbrido.

Segundo o professor de Física Fabricio Antunes, a metodologia ativa é um processo que tem como característica mais importante colocar o aluno como responsável por sua própria aprendizagem e fazer com que ele esteja comprometido com esse objetivo. “No projeto ‘A nuvem é o limite’, os alunos continuam o processo de aprendizagem de forma on-line e a distância, sendo responsáveis pela própria aprendizagem e organização de suas ideias por meio do Google Classroom”, contou.

Outros objetivos da metodologia aplicada foi promover o potencial dos alunos nas suas pesquisas, construção da própria aprendizagem, além de dialogar sobre o trabalho produzido discutindo acerca dos conceitos e conhecimentos que não foram explorados.

Para a aluna Poliana do Rosário Pianca, a ideia permite continuar aprendendo mesmo fora da escola e de forma lúdica. “Eu amei poder preparar e organizar nossa própria forma de estudar. Nós organizamos nosso encontro e depois enviamos pelo drive para o professor continuar com a gente na sala de aula”, disse.

O professor Fabrício Antunes entende que o ensino hibrido e a metodologia ativa são as tendências da educação para o futuro. “O que mais me surpreendeu foi que, com essa aplicação, além de promover a aprendizagem descobri talentos extraordinários dos alunos, com criatividade e habilidade de produzir vídeos com alto índice de humor sem perder a essência que é a construção do conhecimento. Na aula presencial, ao expor os trabalhos, ficamos todos impressionados com os talentos”, afirmou Antunes.

As produções dos alunos ficam armazenadas no Google Drive da sala de aula virtual Google Classroom, que é uma das formas mais seguras de arquivar os trabalhos dos alunos e que fica disponível para ser acessado em qualquer lugar. O aluno José Ricardo de Araújo Souza acredita que assim fica mais fácil aprender física. “Corremos atrás do material e tivemos que pesquisar sobre como explicar e com isso a gente aprende sem perceber. Fiquei meio sem graça na hora de me ver no vídeo em sala de aula. Mas depois entrei no clima e aproveitei para aprender com os outros vídeos também, achei muito legal”, falou.

O professor ressaltou, ainda, que além do conhecimento cientifico de Física os alunos ainda aprimoram outras habilidades como o trabalho em grupo, liderança de grupo, desenvolvimento da fala em público e acima de tudo diminuir a timidez. “As aulas de Física ficam mais ativas, pois os alunos querem mostrar seus resultados, querem compartilhar suas experiências e mostrar acima de tudo seu potencial na edição de vídeos e na forma de se apresentar. Com isso, os ficam mais engajados e se sentem mais motivados na aula”, explicou.

Texto: Soraia Camata

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini/ Geiza Ardiçon/ Soraia Camata
(27) 3636-7705/ 7706/ 7766/ 7888
mirelamarcarini@sedu.es.gov.br / gardicon@sedu.es.gov.br / sccanal@sedu.es.gov.br

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard

Script LAI