Além de valorizar a literatura como arte, a ação também a posicionou como um instrumento essencial para a compreensão das complexidades do mundo atual.

Estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Gomes Cardim, localizada no município de Vitória, participaram, na última quinta-feira (29), de uma roda de conversa com os escritores Lilian Menenguci, do Espírito Santo; Otávio Júnior, do Rio de Janeiro; e Maria de Regino, de Goiás. O objetivo desse encontro foi criar um espaço de diálogo entre literatura e realidade social, permitindo que os alunos interagissem diretamente com autores que abordam temas contemporâneos e relevantes.

Além de valorizar a literatura como arte, a ação também a posicionou como um instrumento essencial para a compreensão das complexidades do mundo atual. A presença de autores contemporâneos aproximou os estudantes do universo literário de maneira prática e inspiradora, tornando a literatura mais acessível e conectada à realidade dos jovens.

O evento fez parte do projeto Arte da Palavra, uma iniciativa do Serviço Social do Comércio (Sesc) e está na segunda edição deste ano. No primeiro encontro, os convidados foram os escritores Jessé Andarilho, do Rio de Janeiro; e João Luiz do Couto, de Mato Grosso.

Segundo o professor de Língua Portuguesa, Rafael da Silva Santos, os encontros proporcionaram uma imersão em diferentes estilos narrativos e literários, ampliando as habilidades de interpretação e análise crítica dos alunos. “O contato direto com os autores serviu como uma ponte para o desenvolvimento da empatia e da reflexão sobre as diversas realidades sociais abordadas nas obras discutidas”, explicou Rafael da Silva Santos.

"A literatura é a porta aberta para infinitos mundos, e cada página virada é um passo em direção ao desconhecido, ao novo. Quando oferecemos essa oportunidade aos nossos alunos, não estamos apenas ensinando-lhes a ler e escrever, mas estamos lhes oferecendo a chance de sonhar, questionar e transformar", completou o professor.

Para a estudante Letícia Otaviano Vicente, a atividade contribuiu de forma significativa para o aprendizado, ampliando seu repertório literário e crítico, e incentivando a leitura e a escrita como ferramentas de expressão e transformação social.

"Antes, eu via os livros apenas como histórias distantes, que não tinham muito a ver comigo. Mas, depois dessas conversas com os escritores, percebi que a literatura pode ser um reflexo da nossa própria vida, um jeito de entender melhor o que acontece ao nosso redor. Agora, quando leio, sinto que estou abrindo novas portas, superando os limites do que eu pensava ser impossível", contou a aluna.

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