Escola em Tempo Integral elabora APNPs com ênfase na cultura indígena
O Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Marita Motta Santos, de São Mateus, propôs uma ação pedagógica de elaboração e desenvolvimento das Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPS) com ênfase na Cultura Indígena.
A ideia foi pautada no Currículo Capixaba, na modalidade do Ensino Fundamental, que aborda, dentre outros assuntos, o tema integrador: "Educação para as relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena".
Neste sentido, com o objetivo de abordar o tema em uma perspectiva formativa, os professores da área de Linguagens aderiram à proposta e a equipe pedagógica organizou a movimentação das APNPs, inclusive com a adaptação dessas atividades para os estudantes da Educação Especial.
Para a coordenadora pedagógica Jaqueline Oliozi, o acompanhamento de todo o trabalho pedagógico e a percepção da interlocução entre o trabalho proposto pelos professores e o tema integrador são significativos no campo da experiência.
Essas atividades chegam aos estudantes por meio da postagem na plataforma Google Classroom e no formato impresso para aqueles alunos que não têm acesso à internet.
Para a professora de Língua Portuguesa Andréa Manoel, trabalhar com temas integradores facilita a articulação da área e entre as áreas. “A escola precisa fomentar nos estudantes as questões voltadas para a cultura indígena, no sentido do respeito e ampliação de discussões favoráveis aos direitos dos povos indígenas”, disse.
A diretora escolar Bruna Bonomo expressou orgulho da proposta idealizada pelos professores, assessorada pela equipe pedagógica da escola. “O trabalho pedagógico, a partir dos temas integradores que compõem o Currículo do Espírito Santo, contribui para o entrelaçamento das áreas de conhecimento e potencializa o trabalho com questões que fazem parte das experiências dos sujeitos em seus contextos de vida. Isso amplia o conhecimento dos estudantes e favorece o processo ensino-aprendizagem”, afirmou.
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Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon