30/09/2025 11h37

Estudantes da Escola Angélica Paixão utilizam Inteligência Artificial para aprender espanhol de forma inovadora

Nos dias 15 e 16 de setembro, estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Angélica Paixão, localizada em Guarapari, participaram de uma atividade inovadora na disciplina Hispanidades e Brasilidades. A proposta uniu o aprendizado da Língua Espanhola ao uso de recursos de Inteligência Artificial (IA), aproximando a prática pedagógica das novas tecnologias.

Na primeira etapa, os alunos produziram textos em espanhol descrevendo a própria aparência física, aplicando o vocabulário estudado em sala de aula. Em seguida, utilizaram a plataforma Piclumen para criar avatares digitais que representassem essas descrições, exercitando a coerência entre escrita e representação visual.

O trabalho avançou com o uso da ferramenta Vidnoz IA: a partir da gravação de suas vozes em português, os estudantes tiveram as falas convertidas automaticamente para o espanhol, possibilitando que os avatares “falassem” as descrições físicas na nova língua. A experiência despertou curiosidade e motivação, já que os participantes puderam ouvir suas próprias falas traduzidas e sintetizadas por meio da tecnologia.

Segundo o professor de Língua Espanhola, Maycon Miliorini, a proposta ampliou as possibilidades pedagógicas:
“O produto — avatares falantes em espanhol, gerados a partir das vozes dos próprios estudantes — demonstrou que é possível integrar competências linguísticas e digitais em uma proposta atual, divertida e altamente motivadora.”

Os estudantes também avaliaram positivamente a atividade. Para Alícia Martins, da 2ª série do Ensino Médio, a experiência foi enriquecedora: “Eu adorei a aula, achei super didática e diferente. A possibilidade de usarmos a inteligência artificial durante as aulas foi muito engrandecedora.” Já Cauã Freitas destacou a criatividade da proposta: “Foi bem legal e divertida, porque além de praticar o espanhol de uma forma diferente, a gente também pôde se descrever fisicamente de maneira criativa.”

A iniciativa evidenciou como a tecnologia pode potencializar o ensino de línguas, tornando o aprendizado mais dinâmico, interativo e conectado à realidade contemporânea dos estudantes.

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