21/11/2025 11h21

Estudantes da Escola Ceciliano Abel de Almeida participam de seminário nacional e ampliam vivências sobre educação antirracista

Os estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Ceciliano Abel de Almeida, localizada em São Mateus, participaram do XVI Seminário Nacional de Educação das Relações Étnico-Raciais, realizado no Campus Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória. A atividade integrou as ações do Projeto Aquilombar e teve como foco fortalecer a Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER), promovendo vivências formativas que uniram aprendizado, identidade e pertencimento.

Durante o evento, os estudantes acompanharam mesas temáticas, apresentações culturais e diálogos com pesquisadores, educadores e lideranças do movimento negro, ampliando o repertório sobre educação antirracista e fortalecendo o olhar crítico sobre as desigualdades raciais. Um dos momentos de maior impacto foi a participação da jovem Sophia Loren, cuja trajetória inspirou o livro “O Sambalê” de Sophia Loren. Sua presença despertou sentimentos de representatividade e valorização das próprias histórias entre os alunos.

Segundo o professor Marcos Góes Oliveira, a experiência evidenciou o impacto formativo da iniciativa: “Participar do seminário ao lado dos nossos estudantes foi uma vivência profundamente significativa. Cada momento, cada diálogo e cada encontro reforçaram o quanto a educação antirracista transforma olhares e fortalece identidades.”

“Ver o brilho nos olhos dos alunos, o interesse pelas discussões e o respeito com que representaram a escola foi motivo de grande orgulho. Essas experiências ampliam horizontes e reafirmam que a escola pública é, sim, um espaço de potência, pertencimento e transformação” completou o professor.

Os estudantes também relataram a importância da participação. O aluno Breno Thomasini Marinho, da turma 2ªM01EFF, destacou: “Hoje foi um dia incrível! Descobrimos e conhecemos histórias de resistência, batalha e esforço, aprendi bastante com cada fala das palestrantes e que nunca devemos desistir dos nossos sonhos.”

A estudante Hayalla Souza reforçou o impacto afetivo e identitário da vivência: “Hoje não foi apenas um dia... Foi um encontro com vozes que ecoam séculos de resistência, com histórias que não cabem nos livros, mas vivem nas memórias dos povos quilombolas.”

 

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