Estudantes de Conceição do Castelo simulam júri sobre governo Getúlio Vargas
O projeto buscou desenvolver habilidades como pesquisa, criatividade, argumentação e oralidade.
Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Aldy Soares Merçon Vargas, localizada no município de Conceição do Castelo, realizaram, na última quarta-feira (04), um júri simulado sobre o governo do ex-presidente da República Getúlio Vargas. O projeto buscou, além de promover a revisão do conteúdo desse período histórico, desenvolver habilidades como pesquisa, criatividade, argumentação e oralidade.
Segundo a professora de História, Laudineri de Fátima Salve, a atividade permitiu aos alunos não só um contato próximo com o funcionamento do sistema judiciário, mas também reflexões sobre possíveis caminhos profissionais. Ela frisou ainda que a atividade, realizada no Fórum Municipal, contou com a presença do magistrado doutor José Borges Teixeira Júnior.
“O desafio foi grande, mas os resultados pedagógicos foram impressionantes. Os estudantes demonstraram um alto nível de envolvimento e superação. Quando iniciamos a preparação da atividade na sala, senti nos estudantes uma certa insegurança, mas, com o passar do tempo, percebi a evolução do trabalho e o desenvolvimento de muitas habilidades. Ver, no dia do júri, a desenvoltura de alguns estudantes, especialmente os mais tímidos, a criatividade nos figurinos e a qualidade dos argumentos foi muito gratificante”, relatou Laudineri de Fátima Salve.
Durante a simulação, divididos entre acusação e defesa, os estudantes representaram personagens fictícios como advogados, promotores e testemunhas, que tinham como base pessoas e situações do contexto real da época.
Sobre a atuação, o estudante Caio Galavotti Zeferino destacou sua experiência: “No início, achei a proposta do júri simulado muito boa, sendo um trabalho mais dinâmico e divertido. Foi uma experiência única, que me ajudou a desenvolver a oratória e me fez reconhecer minhas capacidades, já que precisei sair totalmente da minha zona de conforto. O trabalho me desafiou a romper as barreiras da vergonha”.
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