23/11/2023 15h02 - Atualizado em 23/11/2023 15h03

Estudantes de Guarapari apresentam peça de teatro sobre desigualdade

A ação faz parte do projeto “#Provoque!”.

Estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Doutor Silva Mello, de Guarapari, estão realizando uma série de apresentações da peça teatral denominada “O dia em que a favela parou”. A trama aborda temas como vulnerabilidade e desigualdade enfrentada por moradores das periferias brasileiras e destaca a cultura produzida nesses locais.

A ação faz parte do projeto “#Provoque!”, que está em sua terceira edição e faz parte do Plano de Ação da escola, dentro do objetivo da promoção da igualdade de aprendizagem e garantia da equidade, considerando os recortes de raça e gênero.

Além disso, a peça visa reforçar a importância de que todos devem ter seus direitos garantidos, por meio de uma sociedade mais igualitária. O espetáculo teatral foi escrito e está sendo dirigido pela professora de Arte Fêh Beiter.

“É importante ressaltar que o tema do terceiro trimestre - a vida na periferia - foi escolhido pelos estudantes por meio de uma votação democrática”, disse a professora Fêh Beiter.

A partir das ações realizadas pelo projeto, a professora relatou que percebeu diminuição da evasão escolar, mais engajamento e envolvimento dos alunos com a instituição, além da promoção de uma educação mais inclusiva.

“O projeto possibilita repensar toda forma de exposição de determinado conteúdo, já que pelo teatro é possível ser transmitido o tema de maneira lúdica e assertiva. Os alunos que participam do projeto crescem em vários aspectos, não apenas em relação aos objetos de conhecimento, mas em diversos outros. O teatro requer disciplina e foco, o que forma o sujeito não apenas na parte técnica, mas também no que ele pode se moldar como pessoa”, ressaltou Fêh Beiter.

Ana Clara Dias é uma das alunas que participam do projeto. “Achei que o teste para participar do projeto não daria em nada, mas foi a coisa mais incrível que aconteceu na minha vida. Consegui criar uma nova família, porque somos todos muito unidos, e me ajudou muito socialmente. No teatro, consegui ser quem eu sempre quis ser e me sinto aceita pelos outros colegas, sinto como se fosse a minha segunda casa”, pontuou a aluna.

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