Professor utiliza linguagem de programação para auxiliar estudantes na resolução de problemas matemáticos e sociais
A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Misael Pinto Netto, localizada em Aracruz, sabe o quanto é importante para o desenvolvimento dos estudantes o uso da linguagem de programação para promover a aprendizagem. A ideia de usar a linguagem de programação nas disciplinas Eletivas partiu do professor Fabricio Antunes, que usa a plataforma do Kodular para incentivar os alunos a desenvolverem aplicativos para smartphone, sem a necessidade de conhecer a linguagem de programação.
“O uso da linguagem de programação e o simples fato de o próprio estudante programar tornam o ensino mais atrativo, já que o faz mais dinâmico e interativo. Nesse processo, o estudante é levado a raciocinar, a descrever, corrigir e solucionar problemas lógicos. Tudo isso permite aos alunos questionar conteúdos e metodologias arraigados no ensino formal. Assim, pode-se concluir que o ensino de programação é um recurso auxiliar no desenvolvimento educacional, principalmente na aprendizagem de uma geração que já nasceu conectada”, disse o professor Fabricio Antunes.
O uso da linguagem da programação nas aulas Eletivas da escola começou ainda no presencial, no formato de revezamento de alunos, e com interdisciplinaridade, haja vista que a linguagem de programação tem códigos escritos em inglês. Por isso, foi necessária uma parceria com a professora Rita Uliana para explicar a importância do conhecimento da língua inglesa na hora de programar. Com a suspensão das aulas presenciais, as Eletivas passaram a ser em formato de Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNP) e os encontros virtuais realizados no formato de reunião, usando a ferramenta Google Meet.
Para atender aos alunos no formato virtual, o professor utilizou da metodologia desenvolvida por ele mesmo para o formato presencial, chamada de “Quatro Elementos de Interação em Quatro Níveis de Aprendizagem”, adaptada para o ensino remoto. Nessa metodologia as regras são as mesmas, porém reorganizada em gamificação, na qual os estudantes podem passar pelas quatro fases de complexidades e apresentar seus produtos como se fosse na sala física, utilizando as ferramentas digitais.
“Achei a ideia muito legal de nos dividirmos em elementos de interação mesmo que virtual e depois apresentar ao professor quando passa de fase. Assim, a gente aprende a programação brincando e interagindo. A nossa eletiva não fica chata” disse a aluna Hislani Nascimento Santos.
A ideia de usar a linguagem de programação nas Eletivas tem chamado atenção de outras escolas, o que tem permitido um intercâmbio entre as unidades de ensino da rede. Para a professora e coordenadora da área de ciências da Natureza, Gisele Xavier, “a troca de conhecimento entre as unidades e com outros professores é de fundamental importância para a aprendizagem dos alunos e para enriquecer e motivar o professor, que encontra em outros colegas conhecimentos que somam na prática". "Por isso, sempre apoio meus professores a fazer intercâmbios com os colegas da rede e de outras redes também”, disse Gisele Xavier.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon