15/09/2025 13h24

‘Programa Educar para a Paz’ promove convivência democrática nas escolas da Rede Pública Estadual

Com o intuito de tornar os ambientes escolares mais acolhedores e seguros, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Sedu), lançou, há cerca de um ano e meio, o “Programa Educar para a Paz”. A iniciativa nasceu com o propósito de enfrentar diferentes formas de violência presentes no cotidiano escolar, promovendo a escuta, o diálogo e a valorização dos direitos humanos como caminhos de transformação.

Estruturado em quatro eixos, Valores e Direitos; Gestão de Conflitos; Vivências e Convivências; e Ecoformação, o programa se desdobra em ações que fortalecem a convivência democrática nas escolas da Rede Pública Estadual. Entre elas estão os Planos de Convivência Escolar, formações de professores em temáticas como direitos humanos e cidadania, diagnósticos sobre o clima escolar e práticas pedagógicas que incentivam a empatia e o respeito às diferenças.

Um dos destaques é o trabalho da equipe da Ação Psicossocial e Orientação Interativa Escolar (Apoie), composta por psicólogos e assistentes sociais. Esses profissionais atuam em escolas, superintendências regionais e na Sedu-Central, oferecendo suporte socioemocional e auxiliando estudantes e educadores na construção de vínculos mais saudáveis.

Outro avanço é o Boletim de Clima Escolar, elaborado em parceria com o Instituto Unibanco, que coleta percepções dos estudantes sobre segurança, relações interpessoais e aprendizagem. A partir desses dados, cada unidade pode planejar estratégias específicas para fortalecer o bem-estar e a cultura de paz em sua comunidade.

As formações ofertadas em parceria com instituições e grupos de pesquisa, também ampliaram o olhar dos educadores para desafios contemporâneos, como gênero, sexualidade, sustentabilidade e direitos humanos. Inclusive, os Cadernos Metodológicos, já publicados em áreas como prevenção às violências contra mulheres, cidadania e democracia, educação ambiental e povos e comunidades tradicionais, têm se consolidado como importantes ferramentas pedagógicas de apoio.

Além disso, o programa ganhou ainda mais visibilidade em 2025 com o lançamento da “Revista Diálogos”, publicação que reúne artigos, relatos e entrevistas, além de dar voz a gestores, professores, estudantes e famílias. Mais do que um informativo, a revista se tornou um espaço de mobilização, compartilhamento de práticas e inspiração para toda a Rede.

As histórias contadas nas páginas do periódico mostram o impacto real do programa. Em Vila Velha, por exemplo, estudantes participaram do projeto “Defensoria Delas” onde passaram a identificar situações de violência de gênero antes silenciadas. Já em Vitória, a “Simulação da Organização das Nações Unidas (SerONU)” colocou jovens no papel de diplomatas, incentivando a negociação, a escuta ativa e a busca por consensos.

O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, destacou que a construção de uma cultura de paz exige, acima de tudo, a participação de todas as pessoas: “Com o Programa Educar para a Paz, queremos transformar as escolas em espaços acolhedores, seguros e respeitosos. A educação vai além do ensino formal: envolve empatia, diálogo e construção de vínculos saudáveis. Cada ação do programa, das rodas de conversa aos projetos com estudantes, é um passo concreto rumo a uma cultura de paz. Mas essa transformação só acontece com a participação de todos: educadores, estudantes e famílias.”

 

 

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