23/12/2025 10h58

Projeto trabalha literatura negra e indígena com estudantes em Escola de Colatina

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Carolina Pichler, localizada no município de Colatina, desenvolveu o projeto “Vozes da Terra – Literatura Negra e Indígena”, com estudantes da unidade escolar. O projeto propôs o estudo de obras literárias produzidas por autores negros e indígenas, com atividades de leitura, interpretação e produções interdisciplinares.

As atividades foram desenvolvidas na área de Linguagens e suas Tecnologias e envolveram debates, rodas de conversa, pesquisas, produções textuais, cartazes e apresentações artísticas. O objetivo foi ampliar o contato dos estudantes com diferentes manifestações literárias e promover reflexões sobre identidade, diversidade cultural e relações étnico-raciais.

Entre os aprendizados observados pela equipe escolar estão o aumento do interesse pela leitura, a participação em atividades coletivas e a produção de trabalhos que demonstraram compreensão dos conteúdos abordados. As atividades também possibilitaram a identificação de estereótipos presentes em discursos literários e o fortalecimento da autonomia intelectual dos estudantes.

A professora Swellen Matias de Miranda Firmino destacou a importância do trabalho desenvolvido com os estudantes. “Participar do projeto ‘Vozes da Terra’ foi uma experiência profundamente transformadora para mim. Trabalhar a literatura negra e indígena em uma escola marcada pela vulnerabilidade social e pela forte presença de estudantes que carregam essas identidades é muito mais do que cumprir uma legislação: é um compromisso com a construção de autoestima, pertencimento e reconhecimento cultural”, disse.

A estudante Sara Gonçalves Reis também relatou sua experiência durante o desenvolvimento do projeto. “Eu gostei muito de participar do projeto ‘Vozes da Terra’. Foi muito legal ajudar nas decorações, fazer os trabalhos artísticos e ver tudo ficando bonito para a apresentação. Trabalhar em grupo, preparar a exposição e montar as atividades foi uma forma diferente e muito real de aprender. A gente não ficou só na teoria: colocou a mão na massa, conversou, criou e participou de verdade.”

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